O aumento dos preços da cesta básica preocupa 7 em cada 10 colombianos

Além disso, 58% dos colombianos acreditam que a situação econômica do país permaneceu a mesma e 28% acreditam que piorou, enquanto apenas 14% acham que melhorou

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Foto de archivo. Personas compran vegetales y frutas en una plaza de mercado de Cali, Colombia, 4 de enero, 2028. REUTERS/Jaime Saldarriaga
Foto de archivo. Personas compran vegetales y frutas en una plaza de mercado de Cali, Colombia, 4 de enero, 2028. REUTERS/Jaime Saldarriaga

De acordo com o estudo mais recente da Kantar, no qual os colombianos foram questionados sobre a economia do país, 14% dos entrevistados acreditam que a situação econômica do país melhorou, enquanto 58% acham que permaneceu a mesma e 28% acham que piorou.

Com base em 12 perguntas que responderam a 1.349 famílias colombianas nos estratos 2 a 6, localizadas em cinco das principais cidades da Colômbia (Bogotá, Medellín, Cali, Barranquilla, Bucaramanga), a pesquisa investigou a situação financeira atual e futura, o aspecto do emprego, o aumento dos preços no família cesta e bens e serviços.

“Com esse tipo de estudo, podemos identificar quais estratos socioeconômicos são mais afetados, em quais cidades e como projetam o futuro da economia”, explicou Juan Caro, diretor de novos negócios da divisão Kantar Worldpanel Colômbia, segundo o depoimento coletado pelo portal América Retail.

O estudo destaca que o aumento dos preços da cesta básica representa uma situação que preocupa 7 em cada 10 colombianos, sendo, entre os fatores que mais preocupam, o aumento dos preços dos serviços e bens, a situação econômica do agregado familiar e o cenário de emprego.

Ao dividir os dados por cidade, a Kantar conseguiu determinar que a cidade onde as pessoas estão mais preocupadas com a situação econômica de sua casa é Barranquilla, seguida por Bucaramanga, Cali, Bogotá, Medellín.

Da mesma forma, Barranquilla também se posicionou como a cidade onde a maioria das pessoas está preocupada com o aumento de preços, de acordo com o estudo da Kantar.

Em relação ao aumento dos preços, 6 em cada 10 famílias, a maioria nos estratos 2 e 3, consideraram procurar alternativas mais baratas aos produtos. Outras medidas, que as famílias colombianas adotaram para lidar com o aumento dos preços, incluem a redução de custos em atividades de lazer, compra de produtos promocionais e/ou busca de novas receitas.

De acordo com o estudo da Kantar, em média, a maioria das famílias colombianas escolherá reduzir os custos de suas atividades de lazer ou comprar produtos promocionais.

O estudo também revelou que a população, que vive nos estratos socioeconômicos 2 e 3, é a mais vulnerável, por ser a mais afetada, pela situação econômica do país, independentemente da cidade em que vive.

Finalmente, Caro concluiu que “esta pesquisa consegue concluir que os colombianos, apesar de passar por um período de alta tensão, veem um quadro positivo em relação aos aspectos pessoais, apesar do aumento acelerado dos preços da cesta familiar e projetam uma melhoria indiscutível no futuro, que é por que eles já estão procurando várias opções que beneficiem sua carteira.”

Vale lembrar que em 5 de abril, Dane revelou que durante o último ano o custo de vida aumentou 8,53 por cento.

De acordo com dados dinamarqueses, alimentos e bebidas não alcoólicas aumentaram 25,37%, e especificamente em alimentos o aumento foi de 26,30%, entre abril de 2021 e março de 2022.

Até agora este ano, a inflação em alimentos e bebidas não alcoólicas ficou em 10,22 por cento, enquanto a inflação total foi de 4,36 por cento. Os maiores aumentos de preços foram registados nas subclasses mandioca (10,92 por cento), cebola (10,65 por cento) e amoras (9,60 por cento).

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