O valor das exportações da Colômbia aumentou quase 50% em fevereiro

De acordo com o Departamento de Estatística Nacional (dinamarquês), em fevereiro o aumento foi explicado no valor das exportações de petróleo e derivados de 76% ano-a-ano

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Imagen de archivo de un trabajador revisando una válvula de un oleoducto en un yacimiento de la estatal Bashneft cerca de Nikolo-Berezovka, Rusia. 28 enero 2015. REUTERS/Sergei Karpukhin
Imagen de archivo de un trabajador revisando una válvula de un oleoducto en un yacimiento de la estatal Bashneft cerca de Nikolo-Berezovka, Rusia. 28 enero 2015. REUTERS/Sergei Karpukhin

O valor das exportações da Colômbia aumentou 43% em fevereiro, para US $4.202,3 milhões, em comparação com o mesmo mês do ano passado, impulsionado pelos preços das commodities, revelou o Departamento Nacional de Estatística (DANE) na quarta-feira.

O desempenho de vendas do país permaneceu semelhante ao de janeiro, quando o valor cresceu 44,8% em relação ao ano anterior.

O comportamento em fevereiro foi explicado por um aumento no valor das exportações de petróleo de 76 por cento ano a ano para 1.420,6 milhões de dólares, seguido pelo carvão com 26,9 por cento para 564,5 milhões de dólares e café com 42,5 por cento para 370,3 milhões de dólares, disse a DANE em um relatório.

No entanto, em termos de volume, as exportações da quarta economia latino-americana contraíram 22,4% em fevereiro, para 7,83 milhões de toneladas métricas.

Além das vendas externas de produtos agrícolas, alimentos e bebidas foram de US$1.059,6 milhões e cresceram 43,8%.

Entre janeiro e fevereiro, o valor das exportações colombianas acumulou um aumento de 44,2% para 8.003 milhões de dólares, enquanto o volume caiu 8,8% para 15,8 milhões de toneladas métricas.

Os Estados Unidos foram o principal destino das exportações colombianas com uma participação de 26,6%, o Panamá ficou em segundo lugar na lista. Este país foi seguido pela China, Brasil, Equador, Turquia e Índia.

O governo projeta que a economia da Colômbia se expandirá 5%, em comparação com o recorde de 10,6% atingido em 2021.

A inflação na Colômbia continua subindo significativamente, os índices parecem andar de mãos dadas com a economia mundial e as consequências da pandemia causada pela Covid-19. De acordo com o Departamento Administrativo Nacional de Estatística (dinamarquês), para o mês de março o índice de preços ao consumidor (IPC) teve uma variação de 1%, indicador que estava perto do dobro do mesmo mês em 2021, quando se situou em 0,51%. Além disso, a inflação até agora este ano, ou seja, no corte do primeiro trimestre, ficou em 4,36 por cento, em comparação com um indicador de 1,56 por cento há um ano, ou seja, quase três vezes.

Isso traz complicações para os bolsos dos colombianos, uma vez que os preços mais altos dos produtos produzem menos possibilidade de oferta e redução no consumo. Segundo Dane, o desempenho mensal do IPC total em março de 2022 foi explicado principalmente pela variação mensal das divisões de alimentos e bebidas não alcoólicas e alojamento, água, eletricidade, gás e outros combustíveis.

Nesse sentido, os maiores aumentos de preços foram registrados nas subclasses batata (110,22%), mandioca para consumo doméstico (85,14%), banana (82,57%), cebola (10,65%) e amoras (9,60%). Os menores aumentos de preços foram relatados nas subclasses arroz (0,54%), arracacha, inhame e outros tubérculos (0,83%) e concentrados para preparação de refrigerantes (1,55%). Soma-se às subclasses refeições nos estabelecimentos que servem a mesa e self-service, com 0,95%; carne bovina e derivados, com 0,71%, e eletricidade, com 0,44%.

Por outro lado, as maiores quedas de preços foram relatadas nas subclasses carne de porco e derivados (-2,34%), cenoura (-1,70%) e banana (-0,32%). Ainda, as subclasses com menores contribuições foram as pertencentes aos serviços de comunicação fixa e móvel e à provisão de internet, com -0,43%; roupas femininas, com -0,06%, e matrículas e matrículas nas carreiras técnica, tecnológica e universitária, com -0,04%.

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