Desde a assinatura do Acordo de Paz, diferentes questões surgiram em relação ao seu desenvolvimento e implementação, após 5 anos, embora existam queixas importantes sobre a violação dos direitos daqueles reinseridos, por outro lado, os processos de produtividade que foram empreendidos por vários ex-combatentes, foram bem sucedidos em sua maior parte, tornando-se a primeira página nos países do primeiro mundo, desde que o café colombiano desses projetos produtivos, chegou ao Reino Unido.
Esta apresentação acontece no maior festival de café do mundo, onde estão presentes as empresas de café mais importantes e, neste caso, através da Agência Nacional de Reincorporação e da Embaixada do Reino Unido na Colômbia, os produtores rurais puderam apresentar seu produto no mercado britânico.
Andres Stapper, diretor-geral da Agência de Reincorporação e Normalização (ARN), destacou a contribuição do Governo Nacional no desenvolvimento deste plano, que não só destaca a importância dos agentes de ressocialização, mas também o compromisso do Estado através do patrocínio econômico.
Stapper destacou que o investimento em dólares ultrapassa os 20 milhões e isso nos permite evoluir em diferentes aspectos em termos de produtividade no campo, em contraste com isso, ressaltou: “Do Governo Nacional e da Agência de Reintegração e Normalização, reconhecemos as oportunidades geradas pela política de paz com a legalidade do Senhor Presidente Iván Duque, até o momento, mais de 4.000 projetos produtivos aprovados e desembolsados pelo Governo Nacional, mais de 8.700 pessoas avançaram em suas garantias de sustentabilidade econômica, isso permitiu gerar renda no âmbito de legalidade; com investimentos superiores a 23 milhões de dólares, recursos orçamentários e que investimos através da cooperação internacional, que, em produtos para fortalecer nosso campo, o campo colombiano”.
Ao mesmo tempo, o diretor da ARN enfatiza que esses processos buscam destacar a importância do café e do cacau, como produtos emblemáticos da agricultura colombiana. Nesse caso, o governo do presidente Iván Duque pretende apresentar essas oportunidades de fortalecimento do campo e, da mesma forma, a possibilidade de realizar uma transição para a legalidade de mais de 13.000 ex-combatentes, que faziam parte do conflito armado.
Os principais protagonistas deste projeto de desenvolvimento, juntamente com a Agência Nacional de Reincorporação, destacam que esse processo se torna uma esperança para os mais de 1000 signatários do Acordo de Paz, que decidiram construir seu futuro a partir da cafeicultura, já que no desenvolvimento de suas tarefas agronômicas eles permitem que suas vidas mudem suas vidas longe do conflito.
Diante disso, testemunhos emergem da ANR, afirmando: “5 anos após a assinatura do Acordo de Paz, agradecemos o convite feito pela Embaixada Britânica na Colômbia para o Festival do Café de Londres, dizemos que a Mesa de Café Nacional é o ponto de encontro e articulação de sonhos e esperanças dos 1.056 signatários da Paz, homens e mulheres que pegaram em armas e hoje decidiram mudar suas vidas e construir esse novo cenário a partir da cafeicultura”.
Esse processo de reincorporação permitiu o desenvolvimento de marcas comerciais, não apenas em relação ao café, no entanto, neste caso, não só aumentou o valor industrial desse produto, mas, da mesma forma, vários ex-combatentes foram treinados em diferentes áreas relacionadas a essa atividade.
Marcas que buscam chegar a outros continentes estão se preparando para sua expansão a longo prazo, da ANR destacam: “Conseguimos estabelecer 9 marcas nacionais e uma marca internacional de café torrado chamada Tropicos, que esperamos que chegue a vários países, além disso, o treinamento de mais de 90 ex-guerrilheiros e ex-guerrilheiros em questões de café como: degustação, barismo e boas práticas de cafeicultura, da mesma forma, a exportação de café verde para a Itália e Austrália e esperamos, com os acordos que estamos avançando, possamos exportá-lo para mais países, entretanto, temos alcançou nova semeadura de mais de 1.500 hectares”.