Eduardo Ramírez Velázquez, mais conhecido como seu nome artístico Eduardo España, posicionou-se no gosto do público mexicano graças à sua carreira de mais de 20 anos atrás da telinha e na qual também atuou como produtor, diretor, apresentador e intérprete.
Nesta ocasião, também conhecido como Lalo España esteve em A Entrevista com Yordi Rosado, onde abordaram vários tópicos, como a experiência tortuosa da morte de sua irmã mais nova, sua amizade com Alejandro Fernández, seu tempo em Otro Rallo, onde na época ele fez não quer participar, bem como o surgimento de seus dois maiores papéis nas telas da Televisa, Margara Francisca e Germán Martínez.
O comediante de 50 anos lembrou com nostalgia sua primeira abordagem com a Sra. Margara Francisca, que nasceu durante uma reunião realizada em Otro Rollo para buscar propostas para a segunda temporada de El Gran Carnal, uma paródia do Big Brother que aconteceu no show.
A própria história lembrou que o personagem da época era “o personagem mais censurado da história da televisão mexicana” e detalhou onde ele tirou as primeiras idéias para poder impregná-las em seu personagem: “Eu propus, perguntei se poderíamos propor personagens no Gran Carnal que foi a paródia do Big Brother e eles disseram que sim. Então eu tinha uma secretária eletrônica com vários atores de quarto em minha casa em Colonia Roma, eu fazia vozes e às vezes fazia isso com uma voz muito peculiar”.
“Gosto muito de trabalhar com biografias, então fiz a história dele, toda a história dele, propus e foi um madrazo. Ela censurava seus palavrões, eu pensava em tudo”, lembrou o comediante mexicano às perguntas de Yordi Rosado, seu ex-parceiro em Otro Rollo.
“Gosto muito dele, mas ele não me pigeonholed. Neste país, se você faz humor e é mídia, corre o risco de ficar preso em um personagem. Sou grata a Margara, gosto demais, a abraço, mas tentei fazer novelas. Quero fortalecer e correr riscos, estou muito interessado em sair da zona de conforto”, enfatizou.
Por outro lado, o produtor teatral também abordou a ocasião em que se despediu de seus colegas de Otro Rollo, para se juntar às fileiras de Vecinos, onde daria vida, até hoje, ao jovem Germán Martínez, com quem alcançou sucesso internacional: “Eu vivi alguns experiências com alemão, que eu não pago por elas sem nada, porque vão além do dinheiro”
Derivado dessa situação, a história lembrou como sua famosa frase Que melódico nasceu dentro da produção da Televisa: “Eu propus a Eugenio Derbez, Elias Solorio e a equipe [...] eles escrevem para mim, mas eu o coloquei, eu o mudo, eu o coloco”, argumentou.
Para concluir, Eduardo España destacou as virtudes de seu personagem, bem como sua visão pessoal da série, que mal concluiu sua 12ª temporada no último domingo, abril.
“Para mim fazer Germán é maravilhoso fazê-lo, porque ele é um anti-herói, ele é um cínico, ele é impetuoso. O tipo de personagens vizinhos são personagens que você quer abraçar, porque eles têm todos os vícios comportamentais com os quais podemos nos identificar, podemos ver alguém refletido [...] Você vê cada personagem ali que reflete uma série de vícios comportamentais, mas que tocados com a comédia eles se tornam encantadores”, concluiu.
CONTINUE LENDO: