Estas são as recomendações da EOM para as eleições presidenciais

A Missão de Observação Eleitoral observou que o acesso à informação sobre todos os candidatos é essencial para os cidadãos e para a confiança eleitoral.

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A Colômbia está a poucos dias e um mês das próximas eleições que definirão o segundo turno das eleições para escolher aquele que será o Presidente da República nos próximos quatro anos, por isso, a Missão de Observação Eleitoral (OEM) apresentou o sexto 'Relatório de Observação Eleitoral Parcial', em que dá recomendações e aponta os desafios enfrentados pelo sistema eleitoral colombiano, seguindo os ocorridos em 13 de março e que produziram grande desconfiança entre os eleitores, como resultado das ilegalidades apresentadas, como: votos perdidos, formatos E-14 com pregos e marcas, compra votos e outros.

O documento apresentado pela organização eleitoral enfatizou a importância do acesso às informações dos candidatos para que o processo seja transparente e os eleitores cheguem às urnas sabendo em quem votar e como votar. Eles também acrescentaram que a falta de confiança aumentou porque as informações nas eleições legislativas não eram tão claras ou precisas.

“À cadeia de falhas e erros nos sistemas informáticos, que, juntamente com informações insuficientes por parte da Organização Eleitoral nas eleições para o Congresso, fraturou a confiança na organização das eleições e seu desenvolvimento; produzindo — até — fortes questões que transcenderam a legitimidade de seus resultados”, é lido no relatório da EOM.

A segunda sugestão é dirigida ao cartório, solicitando que erros sobre postos de votação, falhas no site ou no aplicativo Infovoters sejam corrigidos, porque nas eleições de 13 de março, muitas pessoas não compareceram às suas assembleias de voto e não podiam exercer o direito de voto, em outras casos, nunca consegui acessar as informações fornecidas pela página e isso criou confusão.

Além disso, ele observou que isso poderia evitar quaisquer erros futuros ou para que inconsistências possam ser detectadas que possam afetar o sistema novamente: “Isso serve para permitir que organizações políticas e sociedade civil detectem qualquer tipo de inconsistência precocemente”, disse a Missão de Observação.

Por outro lado, a Missão alertou para a participação indevida de funcionários públicos na política que vem sendo apresentada, desde prefeitos até o próprio presidente e os militares, eventos que não teriam sido registrados com tanta frequência no passado. A este respeito, todas as pessoas que ocupam tal posição são chamadas a “abster-se de expressar publicamente qualquer tipo de preferência política ou intervir em disputas que surjam no debate eleitoral”.

Por fim, o mecanismo lembrou aos candidatos presidenciais a importância de passar os relatórios de receitas e despesas a tempo, uma vez que nem todos os relatórios foram vistos. Até meados de abril, de acordo com o El Tiempo, apenas 4 dos 8 candidatos apresentaram os relatórios correspondentes e isso preocupa a Missão, pois faz parte da confiança que se deve ter nos candidatos e na transparência das eleições.

Por seu lado, há alguns dias o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) solicitou uma auditoria internacional aos sistemas de informação, “devido a situações de origem técnica que tiveram impacto negativo no recente processo eleitoral legislativo”.

“Cumprindo este mandato, face às eleições presidenciais, a revisão é solicitada através de uma auditoria internacional, dirigida aos processos e sistemas que foram inconvenientes durante as eleições legislativas”, disse César Augusto Abreo, presidente da CNE, através do requerimento enviado ao secretário Alexander Vega.

Entre os sistemas, a inspeção deve ser realizada ao Informática e Logística de Informações do Eleitor (Infovoters), que durante as primeiras horas de 13 de março não funcionou devido a “falhas que poderiam ter um impacto na limitação das possibilidades dos cidadãos de exercer seu direito de voto durante a eleição. processo legislativo”, de acordo com a CNE.

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