Depois de confirmar a morte de Debanhi Escobar, usuários de mídia social no México e em vários países bexpressaram sua solidariedade aos entes queridos da jovem enquanto exigem justiça para o caso, uma vez que se presume que ela possa ter sido vítima de feminicídio.
A família e os amigos da jovem publicaram vídeos e fotografias com os quais se lembram de Debanhi como um sinal de afeto e demanda, uma campanha à qual também se juntam internautas de vários países, que compuseram músicas para se lembrar dela.
Várias dessas músicas foram coletadas em uma conta do Instagram que ajudou a divulgar informações sobre o caso enquanto a pesquisa estava ativa no estado de Nuevo León; em que você pode ver duas das músicas originalmente publicadas no Tik Tok.
Uma das canções tem ritmo urbano e é cantada por um jovem que se presume ser da Colômbia, no qual faz um resumo geral dos acontecimentos e expressa o desespero e a angústia dos parentes de Debanhi, que a procuraram por semanas; ele também expressou sua indignação com os eventos violentos em que Debanhi perdeu a vida.
Outro usuário de mídia social compôs e cantou uma balada descrevendo o incidente, na qual lamenta que Debanhi não tenha conseguido se manter viva devido às circunstâncias em que esteve envolvida, além de expressar o medo que ela deve ter sentido quando estava sozinha na estrada.
Por sua vez, o ex-membro do grupo mexicano Calibre 50, Edén Muñoz, publicou através de sua conta no YouTube uma música feita especificamente em memória de Debanhi, que ele complementou com uma ilustração inspirada na última fotografia da jovem, que foi tirada no Monterrey-Laredo rodovia antes de seu desaparecimento.
A música intitulada Te Voy a Encontrar referia-se ao sofrimento vivido pelos parentes de Debanhi, que é compartilhado por milhares de outras famílias no país, já que também foram vítimas da crise de desaparecimentos e feminicídios no país.
Vários artistas e usuários de redes sociais expressaram sua indignação com a morte de Debanhi Escobar, que foi encontrado dentro de uma cisterna do Motel Nueva Castilla em 21 de abril, onde as autoridades já haviam verificado quatro vezes.
A Procuradoria-Geral do Estado de Nuevo León, por meio da unidade responsável pela investigação de crimes contra mulheres, informou que o caso da menina de 18 anos será tratado como feminicídio, uma vez que não está descartado que ela tenha sido vítima de agressão motivada por gênero.
Por sua vez, familiares, amigos e ativistas se manifestaram em Monterrey para exigir esclarecimentos sobre os fatos pelas autoridades, uma vez que denunciaram que o caso foi tratado de forma ineficiente, pois houve várias inconsistências nas investigações apresentadas pelos investigadores.
O pai de Debanhi, Mario Escobar, destacou que a descoberta de sua filha poderia ter sido uma montagem, pois as inconsistências do caso e várias pistas encontradas pelas autoridades indicam que o ato poderia ter sido manipulado para esconder os responsáveis pelo crime.
A última vez que Debanhi foi vista viva foi durante a madrugada de 9 de abril, quando participou de uma reunião com seus amigos perto do local onde foi encontrada morta, onde foi abandonada pelo motorista de um táxi encomendado por aplicativo, que havia sido recomendado como “confiável”.
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