Camila Osorio aceitou que foi irresponsável ao jogar lesionada: “Fiquei mais na quadra por causa do público que veio me animar”

A tenista está em Cucuta se recuperando da lesão que sofreu durante Indian Wells, que ela jogou em março

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Em 9 de abril, Camila Osorio foi eliminada nas semifinais do WTA 250 em Bogotá pela tenista brasileira Laura Pigossi em dois sets com parciais 7-5 e 7-6 (1). A tenista em entrevista coletiva garantiu que ao longo da semana arrastou um problema muscular no tendão da perna esquerda, o que não permitiu que ela estivesse em perfeitas condições durante a competição.

No diálogo com a mídia, a cucuteña confirmou que a lesão sofrida durante Indian Wells não conseguiu curar 100%, então seu desempenho na Copa Colsanitas foi afetado. Foi por isso que Osorio Serrano teve que encerrar a partida solicitando assistência médica e modificando seu saque.

“Joquei a semana toda com uma dor na perna, tentando cuidar disso com o fisioterapeuta. Mas estou saindo com o quão positivo foi chegar às semifinais (...) Eu tenho que ir ao médico para fazer uma ressonância magnética, porque o problema ainda está lá. O músculo dura mais ou menos para se recuperar 21 dias, mas eu não dei esse tempo. Deus me livre que não seja tão sério, nem nada de ruim”, explicou ela após ser eliminada.

Agora, neste domingo, em entrevista à RCN Mundo, María Camila Osorio confessou que era irresponsável ter participado do WTA 250 em Bogotá com uma lesão, o que não lhe permitiu dar o melhor de si na competição da capital.

“Estou muito melhor, me recuperando. Foram meses difíceis porque tive muitas lesões, mas espero estar bem o suficiente para competir na turnê europeia. Outra vez eu teria me aposentado. Foi um pouco irresponsável continuar jogando, mas a verdade é que fiquei mais na quadra por causa do público que veio me animar, que pagou o ingresso, que me apoiou em todos os momentos. Essa foi a razão pela qual terminei minha partida apesar de estar lesionado”.

A tenista, que está em sua cidade natal se recuperando, explicou que: “Toda vez que venho a Cúcuta, tenho que fazer terapia. É difícil parar, voltar, parar de voltar. Não só o corpo sofre, mas também a parte mental. Eu aprendi com isso e quero fazer o melhor caminho possível para a turnê pela Europa. É um aprendizado. Estou viajando com meu preparador físico, faço prevenção de lesões”,

Por outro lado, as próximas competições de Maria Camila serão na Europa, no entanto, seu retorno aos tribunais dependerá dos exames que serão realizados nos próximos dias para determinar o grau de sua lesão e também para saber a duração da deficiência. A final do WTA 250 em Bogotá será entre a brasileira Laura Pigossi e a alemã Tatjana María, ambas da tabela de qualificação.

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