Exército destruiu depósito de explosivos supostamente pertencentes a dissidentes das FARC no Norte de Santander

180 minas antipessoal foram descobertas pelo pessoal uniformizado enquanto realizavam ações para erradicar plantações ilícitas em uma vila em Tibu

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Na aldeia de La Angalia, no município de Tibú, membros uniformizados do Exército Nacional revelaram que destruíram um depósito de explosivos, supostamente propriedade da 33ª Frente dos dissidentes das FARC.

Os soldados estavam realizando ações de erradicação da coca na zona rural do departamento de Norte de Santander quando detectaram o material explosivo, 180 minas antipessoal que estavam em locais imperceptíveis.

Sobre isso, o comandante do Comando Específico do Norte de Santander, general Fabio Caro, disse: “Deve-se notar que nossos especialistas do grupo de explosivos e demolições EXDE conseguiram a destruição controlada deste importante depósito ilegal com minas antipessoal, que seria usado por membros da organização criminosa GaoR-E33, para afetar indiscriminadamente nossos homens e a população civil que transitam diariamente pelas estradas terciárias desta região”.

Os explosivos deveriam ser usados para alimentar a violência sofrida pelos departamentos de fronteira. Até agora, só neste ano, no Norte de Santander, as autoridades desativaram 1.200 engenhos explosivos.

Houve vários danos às Forças Públicas, civis e estruturas físicas por esses dispositivos explosivos e as ações militares desses grupos armados organizados residuais.

Deve-se notar que o território nacional é um dos mais afetados por essas ações terroristas. A Direção de Assistência às Vítimas observou, em sua página institucional, que: “A Colômbia tem sido um dos países do mundo com o maior número de vítimas das forças de segurança e isso significa que, do número total de vítimas, 60% foram membros das forças de segurança e o restante 40% correspondem a civis”.

As autoridades afirmaram que as forças públicas continuarão a fornecer acompanhamento constante nos municípios fronteiriços para controlar as ações violentas de grupos ilegais que disputam o controle territorial nessas áreas.

De acordo com informações fornecidas pela Procuradoria-Geral da República em 23 de abril, os autores dos homicídios cometidos em Ocaña e Ituango foram enviados para a prisão.

“Face aos argumentos apresentados pelo Ministério Público, um juiz do circuito criminal condenou Anderson Jair Quintero Quintana, vulgo El Abuelo ou Mayron, a 18 anos e cinco meses de prisão pelo crime de seis pessoas, em acontecimentos ocorridos em 2014, 2019 e 2020, em Ocaña e Sardinata (Norte de Santander)”, disse o procurador.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República, a vítima fatal foi a líder social María del Carmen Flórez, que se mobilizava em uma motocicleta quando foi atacada por homens armados, entre os quais estava conhecida como 'El Abuelo'.

Por outro lado, Alexander López vulgo 'El Zaco', membro do grupo armado organizado El Clan del Golfo, foi condenado a 16 anos de prisão e nove meses pelo assassinato de uma pessoa em Ituango. “Membro de uma estrutura do 'Clã do Golfo', foi declarado responsável pelo assassinato do líder social Fernando José Oquendo Jaramillo, em 6 de julho de 2018, na aldeia El Torrente de Ituango (Antioquia)”, disse o promotor em nota.

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