Oito soldados foram mortos na semana passada no país, seis deles em Frontino, Antioquia, e, em 18 de abril, foi relatada a morte pelo ataque de franco-atirador do Capitão do Exército Aldrey Bonilla Rocha. Eventos que colocaram as autoridades em alerta.
De acordo com a Rádio Caracol, no Norte de Santander, onde o fato já foi anunciado por panfletos, as autoridades estão em alerta máximo para um plano de pistola que busca atacar militares e policiais do departamento.
Por meio de um panfleto assinado pelas autodescritas Forças de Autodefesa Gaitanistas da Colômbia AGC, lançado em Barrancabermeja na semana passada, foi anunciado um plano de armas contra os habitantes e autoridades do departamento.
O documento, denunciado por organizações sociais, estabelece traficantes de drogas, criminosos, população migrante, bem como membros da Polícia como um “objetivo militar”. Eles até apontam membros do STI e das forças de segurança com seus próprios nomes.
O motorista saiu do veículo e quando ele voltou a bordo, dois jovens em uma motocicleta atiraram nele duas vezes. O homem uniformizado não teria conseguido fechar a porta, mas as balas atingiram lá e todos saíram ilesos. Os atacantes foram capturados momentos depois em um plano de cadeado e por vídeos de segurança.
Eram dois jovens, de 19 e 22 anos respectivamente, um desempregado e o outro trabalhando como palmeira, conforme relatado pela Blu Radio, mas não teriam antecedentes criminais. Agora eles serão acusados de tentativa de homicídio.
As autoridades dizem que pode ser crime comum e não um plano de pistola, mas a hipótese permanece.
Em 21 de abril, o patrulheiro Francisco Javier Pacheco Orellano foi morto no município de Zambrano, no departamento de Bolívar. Os eventos ocorreram no quilômetro 1 da estrada que liga Carmen de Bolívar a esse município. Precisamente lá, ele foi abordado por quatro sujeitos que estavam se mobilizando em motocicletas carregando um rifle e uma pistola, que abriram fogo contra as forças públicas, conseguindo atingir o homem uniformizado cinco vezes.
A Polícia ofereceu 120 milhões de pesos por informações que levassem à identificação dos responsáveis. “A situação de segurança em todo o país é realmente delicada, sabemos que existe um plano de armas contra todos os policiais”, disse o governador de Bolívar, Vicente Blel, à estação de rádio Alerta Caribe.
As autoridades argumentam que vários desses eventos seriam em resposta às operações e espancamentos que as forças de segurança infligiram contra organizações criminosas, uma espécie de retaliação que em alguns lugares poderia ser moldada em um plano de pistola declarado.
Segundo o jornal El Tiempo, foi assim que o Clã do Golfo respondeu em algumas áreas do país contra as forças públicas, após operações, como o ataque com explosivos em Frontino que deixou sete soldados mortos. Até agora, este ano, 30 soldados do exército morreram, um em cada três atribuídos a essa organização criminosa.
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