Alerta ambiental no rio Cauca devido a um derramamento de combustível perto de Hidroituango

As Empresas Públicas de Medellín (EPM) indicaram que seis municípios adjacentes ao projeto hidrelétrico poderiam ser afetados

Foto de archivo. Trabajadores participan en la construcción de la central hidroeléctrica Hidroituango en Ituango, Colombia, 5 de abril, 2019. REUTERS/Luisa González

Após um deslizamento de terra ocorrido em 21 de abril no setor La Felisa-La Pintada, no setor Puente Arquía (Antioquia) e na rodovia Manizales-Medellín, que causou danos a um oleoduto Ecopetrol através do qual a ACPM é transportada, da EPM eles alertaram que houve um derramamento de combustível no rio Cauca que causou uma emergência ambiental que pode afetar seis municípios vizinhos ao projeto hidrelétrico Hidroituango.

A estação de rádio Caracol informou que, por meio de um comunicado, a empresa de serviços de Antioquia anunciou que a mancha de hidrocarbonetos foi detectada na infraestrutura com a qual busca produzir eletricidade naquela área do oeste da Colômbia.

Eles relataram no rádio que a EPM instou os Conselhos Municipais de Gestão de Riscos de Desastres e agências de emergência a alertar a população e não realizar atividades no corpo de água em face do acidente de combustível.

“Permanecer aposentado e abster-se de atividades, incluindo a pesca, por causa da poluição que esse combustível pode estar causando nesse ecossistema”, citaram na carta da empresa.

Na estação, eles indicaram que os municípios de Santa Fe de Antioquia, Buriticá, Liborina, Sabanalarga, Peque e Olaya seriam os mais afetados pelo derramamento da ACPM.

A EPM também esclareceu que era uma situação que, embora os afetasse, era estranha a eles, já que o gasoduto é de responsabilidade da Ecopetrol e de sua subsidiária Cenit, que acrescentaram que está trabalhando para mitigar a situação.

Debate adiado no Conselho de Medellín sobre a venda da UNE

O vereador Simon Pérez Londoño revelou que a Millicom, empresa luxemburguesa que está em processo de compra da UNE, enviou um e-mail solicitando que o prazo para responder a perguntas sobre a aquisição da empresa de telecomunicações seja adiado para a próxima semana.

Por si só, o debate tem sido muito longo desde o Conselho de Medellín, razão pela qual o prefeito da capital de Antioquia, Daniel Quintero, pediu que este procedimento TIGO - UNE fosse acelerado:

“O Conselho de Medellín não deve aprovar a venda de parte da UNE até que a Millicom, uma empresa privada que tem controle, responda ao pedido do Conselho pedindo para estender a Cláusula de Proteção de Bens Públicos para que o dinheiro não seja perdido e a decisão vá para o próximo governo”, acrescenta o funcionário que a cidade pode perder muito dinheiro, se não fizer o processo corretamente.

De acordo com as Empresas Públicas de Medellín, a EPM, na quinta-feira, 21 de abril, apresentou ao Conselho a avaliação de sua participação acionária na Intervelco e na UNE. Os números apresentados em conjunto com o BTG Pactual, banco de investimento, estimam que eles valem entre 2,3 bilhões e 2,8 trilhões de pesos.

Tanto o conselho de administração da EPM quanto o prefeito Quintero garantiram que o dinheiro arrecadado nesta operação ajudará a financiar as obras do megaprojeto 'Hidroituango': “Os recursos das alienações, que devem ser recebidos entre 2023 e 2024, entrarão no orçamento do EPM e seriam um importante fonte de recursos para a implementação de seu plano de investimentos para os próximos anos”.

De fato, o próprio Conselho de Medellín emitiu uma declaração, após a confirmação do adiamento. Eles explicam que, desde 5 de abril, uma carta assinada pelos 19 vereadores foi enviada à Millicom. Isso contém uma solicitação sobre a extensão do prazo para que a EPM exerça seu direito de deixar a empresa UNE.

“Em resposta a este pedido, foi recebido hoje, dia 22 de abril, um e-mail de Esteban Iriarte, CEO da Milicom, solicitando um prazo “para os primeiros dias da próxima semana”, o Conselho considerou oportuno adiar o primeiro debate sobre o Projeto de Acordo 065 de 2021, que autoriza a alienação de participações””, lê-se.

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