Zelensky garantiu que a ocupação russa pretende ser o início de uma operação para capturar outros países.

O presidente acrescentou que o Kremlin deve dedicar-se a proteger os direitos dos cidadãos no seu território onde não há “liberdade de expressão” ou “liberdade de escolha”. “Simplesmente não há direito à dissidência”, disse.

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IMAGEN DE ARCHIVO. El presidente de Ucrania, Volodímir Zelenski, durante una conferencia de prensa en Kiev, Ucrania. Abril 20, 2022. REUTERS/Valentyn Ogirenko
IMAGEN DE ARCHIVO. El presidente de Ucrania, Volodímir Zelenski, durante una conferencia de prensa en Kiev, Ucrania. Abril 20, 2022. REUTERS/Valentyn Ogirenko

O presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, disse sexta-feira que a invasão russa pretende “como um começo” e que Moscou pretende “capturar outros países” face às recentes reivindicações das Forças Armadas russas sobre a região moldava da Transnístria.

“Com referência ao Exército Russo, espalhou-se a notícia de que sua tarefa agora é supostamente estabelecer o controle sobre o sul da Ucrânia e chegar à fronteira com a Moldávia. E alegadamente lá, na Moldávia, os direitos dos falantes de russo são violados”, explicou o presidente ucraniano em referência às palavras de Rustam Minnekaev, comandante do Distrito Central do Exército.

Zelensky respondeu que é território russo que “deve cuidar dos direitos dos falantes de russo”, já que na Rússia não há “liberdade de expressão” ou “liberdade de escolha”. “Simplesmente não há direito à dissidência”, disse, acrescentando que no país “a pobreza prospera” e “a vida humana não vale nada”.

“Todas as nações que, como nós, acreditam na vitória da vida sobre a morte, devem lutar conosco. Eles têm que nos ajudar, porque somos os primeiros nesse caminho. E quem é o próximo?” , perguntou-se o presidente ucraniano.

Infobae

As Forças Armadas da Ucrânia continuam a deter ataques de invasores russos no leste e sul do nosso país. Na direção de Izium, no Donbass, em Priazovia, em Mariupol (ou) a região de Kherson são os lugares onde o destino desta guerra e o futuro do nosso Estado são decididos”, disse.

Zelensky explicou ainda que em lugares como Sloviansk e Kramatorsk ou em Popasna e Kharkiv, localizados nas regiões de Donetsk e Lugansk, “os ocupantes estão tentando alcançar um objetivo primitivo”, que é “matar o máximo possível e destruir tudo o que puderem”.

Por outro lado, agradeceu ao Reino Unido por sua decisão de retornar à embaixada britânica em Kiev. “O Reino Unido se tornou o vigésimo primeiro país a devolver uma missão diplomática à nossa capital”, comemorou.

Em nota positiva, o presidente ucraniano também agradeceu aos parceiros pela ajuda militar, que vai “salvar milhares de pessoas”. Zelenski acrescentou que 184 assentamentos foram liberados nesta sexta-feira e que pelo menos 500 locais operam sedes humanitárias.

“Todos os dias há quase 100 assentamentos, aos quais devolvemos serviços médicos e educacionais, o trabalho de agências de proteção social, instituições financeiras”, indicou, listando que em 96 assentamentos o transporte foi recuperado, que em 183 postos de gasolina já estão ativos e que em pelo menos 90 assentamentos a eletricidade.

“O retorno da Ucrânia às cidades e comunidades significa o retorno da vida no sentido pleno dessas palavras. Acredito que esse retorno ocorrerá no sul do nosso país e no leste da Ucrânia. Em todas as áreas onde a degradação, a destruição e a morte ocorreram sob a bandeira russa”, disse.

(Com informações da Europa Press)

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