Perú Libre propôs projeto de lei que permite ao presidente convocar uma Assembleia Constituinte

O partido no poder apresentou a proposta para que o presidente possa convocar e eleger a eleição de 300 representantes para a mudança da Constituição.

O banco a href="https://www.infobae.com/tag/peru-libre/" rel="noopener noreferrer" target="_blank"bPeru-Libre apresentou um projeto de lei para permitir que o Presidente da República convoque a eleição de uma Assembleia Constituinte para redigir uma nova Constituição.

O Projeto 1744/2021-CR foi elaborado pela deputada Margot Palacios e convoca a eleição de 300 representantes populares. Além disso, propõe-se que o mesmo poder seja concedido ao Congresso da República.

É escrito com o objetivo de superar a atual crise econômica, ambiental, política e social gerada pelo “fracasso do modelo econômico e institucional” que tem como base normativa a Constituição Política de 1993.

Desta forma, também se propõe declarar apropriada a auto-convocação da Assembleia Plurinacional Constituinte do Perú por iniciativa cidadã, através da apresentação de um milhão de assinaturas devidamente verificadas pelo Júri Nacional de Eleições (JNE). ).

“A população peruana é quase o dobro da população chilena. Se tomarmos como referência que o constituinte chileno tem 155 representantes para 17,6 milhões de habitantes; 33 milhões de habitantes peruanos corresponderiam a um número de 300 representantes, em termos de arredondamento”, diz o autógrafo.

No que diz respeito aos custos potenciais: “Esta Lei não incorrerá em nenhum custo para o Estado se os processos eleitorais estiverem de acordo com os cronogramas de outros processos eleitorais”, diz.

FORMAÇÃO DA ASSEMBLEIA CONSTITUINTE

De acordo com o autógrafo, esta Assembleia Constituinte será composta por 300 representantes: 50% homens e 50% mulheres.

Outros percentuais também foram propostos para grupos específicos: 25% representando povos indígenas; 5% da população afro-peruana; 10% de organizações sociais e populares; 10% de organizações de trabalhadores, sindicatos, camponeses e agricultores; 10% de organizações juvenis; 5% de organizações de empresários e empresários; 5% das organizações profissionais; e 30% dos partidos políticos.

Além disso, propõe-se que o prazo para a elaboração e adoção de uma nova Constituição seja de 24 meses após a formação da Assembleia Constituinte.

O projeto também enfatiza que sua formação não busca reduzir ou afetar as funções do presidente da República ou da mais alta autoridade do Congresso.

PEDRO CASTILLO PROPÕE UMA

Presidente Pedro Castillo relatou no VI Conselho de Ministros Descentralizado na cidade de Cusco a apresentação de um projeto de lei para consultar um referendo para determinar se a população concorda ou não com a mudança de Constituição.

O presidente destacou que o Parlamento terá o poder de aprovar ou não essa iniciativa, que será trabalhada pelo Poder Executivo imediatamente.

“Vamos enviar um projeto de lei ao Congresso, seguindo o curso constitucional, para que nessas próximas eleições municipais e regionais, também por meio de uma carta o povo peruano seja consultado se concorda ou não com uma nova Constituição”, disse.

Pedro Castillo pressionará por um referendo para mudar a Constituição. VÍDEO: Canal N

A sessão contou com a presença do chefe do Gabinete Ministerial, ministros de Estado, governador regional, prefeitos provinciais e organizações sociais. O objetivo do encontro foi ouvir as demandas da população e resolver vários problemas sociais que afligem a região de Cusco.

Além disso, ele anunciou que após 18 anos, o gás Camisea só beneficiou algumas cidades como Lima, mas que não chegou a outras áreas do interior do país, pois os custos se tornam excessivos para esse serviço chegar.

“No início do mandato, colocamos em cima da mesa de partidos do Congresso da República, entre outros projetos de lei, uma proposta que visa a massificação do gás Camisea e peço ao Parlamento que a coloque na agenda para discussão”, disse.

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