Sergio Fajardo e Fico Gutiérrez concordaram que a falta de trabalho formal estaria alimentando a crise previdenciária

Os candidatos presidenciais participaram do fórum Asonfondos, onde propuseram diferentes formas de resolver os problemas do sistema previdenciário colombiano

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Os candidatos presidenciais colombianos Sergio Fajardo, da Coalizão da Esperança, e Federico Gutiérrez, da coalizão Equipe para a Colômbia, participaram do fórum da Associação Colombiana de Gestores de Fundos de Pensões e Desemprego (Asofondos), que aconteceu nesta sexta-feira, 22 de abril, em Cartagena.

Neste evento de fundo de pensão privado, os dois candidatos compartilharam suas opiniões sobre a situação dos colombianos mais velhos que vêem sua estabilidade comprometida por não serem protegidos pelas formas atuais de pensão, além da sustentabilidade do sistema de pensões colombiano para que os adultos se beneficiem dele idosos do futuro.

Assegurou que o principal problema do sistema previdenciário não é a pensão em si, mas a informalidade em dois aspectos: “a informalidade laboral, que gira em torno de 60%, mas também a informalidade que existe em tantas empresas que não podem ser incorporadas”. Em termos gerais, arredondou o problema das pensões para uma questão da economia nacional.

Para resolver o problema das empresas não incorporadas, Gutiérrez propôs um programa chamado My Company in One Day, que reduziria os requisitos e o tempo necessários para montar uma empresa jurídica. “A consolidação bem-sucedida de uma empresa hoje exige treze etapas que levam alguns meses. Desça de treze procedimentos para cinco procedimentos, que podem ser gerados através de uma única plataforma, que podem ser formalizados e que garantias podem ser geradas para formar mais emprego”, disse o candidato.

No que diz respeito ao sistema de pensões, assegurou que manterá o formato misto que existe hoje, acrescentando que o regime de pensões deve garantir “cobertura, equidade e sustentabilidade”. Ele também sugeriu aumentar a quantidade de subsídios para idosos que permaneceram fora do sistema de pensões, para o qual ele propôs reduzir os subsídios que vão para pensões altas e aumentar o subsídio para o prefeito da Colômbia, que hoje é de 80.000 pesos.

“Aqui devemos garantir, acima de tudo, uma reforma em que possamos ter proteção para a velhice e que esses subsídios vão precisamente para os mais pobres. Para que possamos fazer uma transformação gradual desse sistema, chegaremos à cobertura, encerrando o período de quatro anos, para três milhões de idosos que podem ter uma base de subsídios de 330 mil pesos por mês”, disse o candidato.

Ele também sugeriu que reduziria os períodos de contribuição de 25 para 22 anos. No entanto, ele observou que não haverá mudança nos direitos das pessoas que já estão ganhando pensões e que estão em seus últimos dez anos de contribuições. As mudanças seriam efetivas com as pensões de outros cidadãos, com o propósito de “garantir essa pensão também aos jovens que ficam para trás”.

O ex-prefeito e ex-governador garantiu que um em cada quatro colombianos com mais de 65 anos não tem nenhuma forma de pensão. “uma sociedade justa não pode ser construída em torno dessa forma de cuidar dos idosos”, disse Sergio Fajardo.

Sua proposta para resolver esta situação é estender o apoio financeiro de 500.000 pesos a todas as pessoas dessa faixa etária que não possuem recursos e foram excluídas do sistema de pensões. Além disso, ele propôs uma base universal para o esquema de prêmio médio: qualquer pessoa que acumula mais de dois milhões de pesos entraria no regime de poupança individual com solidariedade (RAIS).

Por outro lado, Fajardo sugeriu que não faria mudanças na idade de aposentadoria e que um dos problemas da Colômbia está na falta de empregos. Em seguida, garantiu que, com a mudança do modelo de produção que propõe, seriam criados um milhão e meio de empregos formais.

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