Outro ataque dos radicais mapuches no sul do Chile: um tiro de motorista de caminhão é grave e 3 veículos foram queimados

Três caminhões foram incendiados em um ataque reivindicado pelo coordenador Arauco Malleco e o motorista de outro foi atingido duas vezes por balas e está em estado grave.

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Um novo dia violento na região de Araucania, no sul do Chile, onde ocorre o conflito com grupos radicais mapuches. Segundo as autoridades chilenas, pelo menos três caminhões, para uso florestal e transporte de madeira, foram destruídos na cidade de Collipulli, 580 quilômetros ao sul de Santiago. O ataque foi autodenominado pelo grupo armado Coordenadora Arauco Malleco (CAM). Enquanto isso, não muito longe desse ataque, na Rota Internacional Vitória-Curacautín, ocorreu uma manifestação, em meio às chuvas incessantes, pedindo a libertação dos prisioneiros do loft Elicura, que terminou com barricadas que impediam o tráfego de veículos e, mais seriamente, que um motorista de caminhão era atingido por dois projéteis balísticos.

De acordo com informações fornecidas pelo Ministério Público de La Araucanía, evidências balísticas de armas de guerra foram coletadas no local. Além disso, foi encontrada uma tela com ameaças diretas contra o judiciário e a polícia.

Como resultado, três pessoas ficaram feridas, uma delas foi a que foi atingida no crânio e atualmente é grave. O homem foi levado às pressas para o Hospital Victoria e depois para o centro de saúde regional.

“Na madrugada de hoje, um grupo indeterminado de pessoas atacou quatro veículos que estavam dirigindo ao longo da Rota 5 Sul. Como resultado desse ataque, três pessoas ficaram feridas, uma delas gravemente e atualmente está em risco vital. Armas de fogo foram usadas no ataque. Conseguimos determinar que dois fuzis de guerra foram usados”, explicou o promotor regional de La Araucanía, Roberto Garrido

Nessa área, os policiais dos Carabineros também relataram que várias árvores foram derrubadas e a queima de pneus, o que dificultou a entrada de veículos policiais no local. No que diz respeito ao motorista do caminhão atacado, ele estaria seriamente e em risco vital. No entanto, até agora, mais detalhes relacionados ao seu estado de saúde são desconhecidos.

O chefe da Zona de Araucanía, General de Carabineros Manuel Cifuentes, indicou que existem vários antecedentes que revelam que, por baixo, sete pessoas armadas com rostos cobertos teriam interceptado caminhões na rota e intimidado seus motoristas para posterior queima. “O crime foi perpetrado por sete homens encapuzados, que forçaram os motoristas a descer e depois despejar algum tipo de produto químico acelerador que causou a combustão dessas máquinas”, acrescentou o uniformizado, enquanto nas proximidades do local foram ouvidos repetidos tiros, o que segundo Cifuentes foi algo de 'natureza comum' na área.

Embora não tenha havido mortes ou ferimentos, esses registros foram disponibilizados ao serviço do Ministério Público chileno.

Infobae

Até agora nesta semana, os conflitos na região de Araucania, e em particular na chamada macrozona sul, se transformaram em violência. Na última terça-feira, houve uma queima de caminhões, vans e guindastes na cidade de Curanilahue, que pertence à região de Biobío. Por outro lado, no mesmo dia 19 de abril, as instalações de um resort turístico e de férias, perto de Victoria (Araucanía), foram completamente destruídas, deixando suas cabines desativadas. Deve-se notar que no local, também foi encontrada uma tela alusiva à libertação dos prisioneiros de Elicura. Além disso, um grupo de pessoas desconhecidas abriu fogo contra o pessoal dos Carabineros em Tirúa, especificamente no setor de Quidico.

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