Após a leitura da decisão da Corte Internacional de Justiça de Haia, sobre o respeito concedido ao acórdão de 2012 sobre a jurisdição e disputa territorial do Arquipélago de San Andrés, a Colômbia e a Nicarágua estão observando o futuro, pois podem trazer mudanças contundentes. Sobre o assunto, também há discordância por parte de alguns setores, uma vez que os pescadores desta área insular do país rejeitaram o evento apresentado e exigem ação oportuna.
Sobre o assunto, o representante da Federação de Pescadores do Arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina, Edgar Jay Stephensn, disse que a comunidade Raizal quer comandar uma comissão de diálogo entre Colômbia e Nicarágua, mesmo com os dois governos envolvidos, pois considera que a diligência colombiana tem sido nula e vazia. ineficiente para os benefícios desse nicho social.
Em material cinematográfico conhecido pela W Radio, de acordo com Stephensn, um acordo seria buscado com o governo de Daniel Ortega, uma vez que considera a liderança colombiana “incapaz” e enfatiza que a decisão de 2012 e as várias resoluções desse tipo foram infrutíferas para sua população, porque eles são deixados para derivar direitos de pesca dos raizales. Por sua vez, ele observou que, se tal diálogo fosse alcançado, haveria total prontidão para estabelecer uma conversa com o resto dos países que fazem fronteira com o território da reserva mundial da biosfera.
O líder Raizal mencionou: “Nós, pescadores, somos perfeitamente capazes de entrar em um processo de discussão internacional, mesmo buscando construir um acordo com a Nicarágua, uma vez que o governo colombiano foi incapaz após o fracasso de Haia, não conseguiu gerar acordos com a Nicarágua que garantem os direitos de pesca dos raizales”.
Também é importante notar que na resolução do julgamento em Haia, a Colômbia teve como seu representante Carlos Gustavo Arrieta Padilla, que no final da conferência participou de todos os detalhes que se destacaram no processo. Em contraste, ele teria enfatizado que a leitura do documento foi um sucesso, apesar do fato de que a Corte Internacional observou que o país havia violado os direitos internacionais.
No que diz respeito à representação nacional, Edgar Jay Sthephensn assegurou que a comunidade nativa da ilha não precisava de representação, porque a estabelecida até agora era “inútil”, salientando que coisas específicas poderiam ser acordadas a partir dos raizales, sobre o assunto, ele explicou: “Sobre representação, nós Concordo perfeitamente sobre o assunto que podemos fazer, podemos nos reunir com governos que fazem fronteira com a reserva mundial da biosfera e conversar com eles, para construir acordos; para que nossos direitos de pesca sejam respeitados, não precisamos de representantes, para isso não precisamos de agentes colombianos, porque eles não nos mostraram seu absoluto inutilidade”.
A reserva mundial da biosfera tem limites marítimos importantes, estes constituem um amplo espectro de espaço que circunda o Arquipélago de San Andrés, além disso, grande parte da reserva mundial da biosfera corresponde à Nicarágua devido à sua proximidade, levando em consideração esses detalhes, é representativo do comunidades disseram: “devemos reconhecer e expandir a biosfera, metade dela pertence à Nicarágua, devemos reconhecer as realidades e propor um modelo de governança para essa reserva mundial transfronteiriça, que abrangerá vários países e que o plano de gestão é o plano de governo”.
As comunidades desta região são altamente dependentes de suas atividades de pesca, uma vez que é um dos principais meios de subsistência das famílias que vivem na ilha de San Andrés.
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