Um ônibus escolar, que presta serviços a uma renomada escola em Bogotá, virou na Rodovia Norte com a rua 197. Vinte e nove menores foram transportados para lá, que, segundo o Ministério da Saúde, estão fora de perigo e até receberam alta dos centros de saúde, que sofreram apenas pequenos hematomas.
De acordo com a escola, Gimnasio Los Arrayanes: “A empresa de transporte TourStar Viajes y Turismo, que fornece o serviço de rota e que possui todas as certificações de qualidade ISO9001 e ISO45001, autorizações, revisões e documentos, nos informou que o motorista está em boa saúde e que o instrutor foi enviado ao Hospital Simón Bolívar para revisão médica”.
Mas, uma equipe da equipe jornalística da Canal City Tv abordou a cena, a fim de encobrir o acidente. Enquanto faziam o trabalho, um grupo de 4 pessoas começou a obstruir as gravações, cobriram a placa do ônibus capotado, começaram a bloquear os tiros, colocando as mãos na câmera de notícias; até que, as agressões pioraram.
Miguel Porras, foi o jornalista que estava no local do acidente e que ficou ferido, afirmou:
Ele acrescentou que os sujeitos alegaram que era um ônibus particular, que “eles não queriam passar”, acrescentando, que não se sabe qual a relação que eles têm com o veículo ou os trabalhadores envolvidos no acidente; mas, ele afirmou que eles não são motoristas. De fato, com uma jaqueta eles cobriram as placas e com essa obstruíram a câmera para impedir o trabalho da equipe de TV da cidade.
Momentos depois do ocorrido, na reportagem, eles mostram que os sujeitos andam em outra rota e fogem do local, tentando cobrir a placa do veículo com uma jaqueta, para que ela não fosse identificada.
A mídia constatou que os agressores embarcaram em uma van pertencente à empresa Mavitours Transportes Especiales S.A.S. O representante expressou suas desculpas ao canal e à equipe jornalística pelos eventos. Mas, o Ginásio Los Arrayanes emitiu outro comunicado afirmando que:
Mesmo no comunicado, a instituição garante que o motorista que dirigia o veículo ferido estava sempre acompanhado pela empresa de transporte e pela escola; mais tarde, a polícia o transferiu para a Medicina Legal e “atestam que o motorista nunca enfrentou a mídia”. O canal garantiu que realizará os procedimentos legais correspondentes para avançar com a investigação. Além disso, o cinegrafista ferido ficou incapacitado por 15 dias, dada a gravidade dos ataques, de acordo com a Fundação La Cardio.
A Fundação para a Liberdade de Imprensa, FLIP, se manifestou, rejeitou o ocorrido e pediu à Procuradoria-Geral da República que realizasse investigações e encontrasse os responsáveis pela agressão.
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