Em que fundos privados investem as pensões dos colombianos

Dos recursos administrados pelos Administradores de Fundos de Pensões (AFP), quase 70% são produtos de retornos

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Fachada de una oficina del fondo privado de pensiones Protección en Bogotá, Colombia, 12 de noviembre, 2020. REUTERS/Luis Jaime Acosta
Fachada de una oficina del fondo privado de pensiones Protección en Bogotá, Colombia, 12 de noviembre, 2020. REUTERS/Luis Jaime Acosta

Na sexta-feira, a 15ª versão do Congresso Asofondos Fiap foi aberta em Cartagena, diretores do sindicato garantiram que os Administradores de Fundos de Pensões da Colômbia (AFP) têm uma interessante distribuição de recursos em seis frentes.

O superintendente financeiro, Jorge Castaño, informou que em 2021 33,8% das economias administradas pelas AFPs são investidas em renda fixa doméstica (por exemplo: títulos corporativos ou CDTs); enquanto 31,6% em ações estrangeiras (como compras de ações), 14,8% em investimentos alternativos (tal como materiais) prêmios), 13,2% em ações domésticas, 3,7% em investimentos à vista (retornos mais rápidos) e 3,9% em renda fixa estrangeira.

Os quase 18 milhões de trabalhadores afiliados a fundos de pensão fecharam no ano passado com economias de mais de US $357,8 bilhões, com retornos que, somente nos doze meses, atingiram 31,8 trilhões de pesos. Dessa forma, os AFPs colombianos geram retornos superiores aos dos fundos na Suíça, Estados Unidos e Canadá.

Os gerentes da Asofondos também reiteraram que as comissões cobradas pelos fundos estão entre as mais baixas da região. Conforme registrado pelo órgão regulador, os AFPs cobram uma taxa de 3% sobre o Rendimento Base de Contribuição (IBC), recursos que são alocados para o pagamento da taxa de administração e do seguro previdenciário.

De fato, o último relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que os retornos reais das AFPs do país foram de 7,2% em 2020, superando a média dos países membros (6%), bem como os de países como Holanda (6,5%), Irlanda (6%) e Finlândia (4,5%).

De acordo com os últimos números da Superintendência Financeira da Colômbia (SFC), o Protección é o fundo que registrou os maiores retornos entre 1994 (ano em que a AFP começou a operar) e 2021, com 15,06%. É seguido por Provenir (14,96%), Colfondos (14,68%) e Skandia (14,4%).

Segundo Juan David Correa, Presidente de Proteção e do Conselho de Administração da Asofondos, embora os mercados financeiros tenham sido voláteis no último mês, dado o conflito geopolítico na Ucrânia, os retornos da poupança previdenciária devem ser analisados a longo prazo e, nesse sentido, a diversificação da carteira de fundos privados é fundamental.

Nesse sentido, durante o congresso Asofondos, alguns especialistas levantaram onde os investidores colombianos devem procurar preservar essa dinâmica de rendimentos em meio à alta inflação, aumento das taxas de juros e incerteza eleitoral.

Kathryn Rooney, diretora de pesquisa macroeconômica global e estratégia de investimento da Bulltick, disse que há oportunidades para investir em setores de commodities e títulos relacionados à energia (aqueles próximos ao petróleo).

devido à má segmentação dos subsídios estatais, apenas 10 por cento dos membros da Colpensiones se aposentarão, conforme relatado pela RCN Radio.

Segundo o sindicato, dos 6,5 milhões de idosos na Colômbia, apenas 1,6 milhão foram aposentados, enquanto mais de 3 milhões hoje não têm pensão nem subsídio.

A este respeito, o presidente da Asofondos garantiu que, devido à falta de cobertura previdenciária e à má segmentação de subsídios estatais, 90% dos membros da Colpensiones não serão aposentados, de acordo com o que foi compilado pela emissora de Bogotá.

No sistema público não há poupança, não há poupança, lá para se aposentar a pessoa tem que pagar contribuições de 1.300 semanas e, em média, um trabalhador colombiano consegue contribuir com 500 semanas, razão pela qual apenas 10% se aposentam”, explicou Montenegro durante o Congresso Asofondos, conforme relatado pela mesma mídia .

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