Bélgica concedeu asilo político a Rafael Correa e bloqueia extradição para o Equador para cumprir pena por corrupção

Foi concedido pelo Comissariado Geral dos Refugiados e Apátridas do país europeu. O advogado do ex-presidente, Christophe Marchand, o solicitou em 2018

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IMAGEN DE ARCHIVO. El expresidente
IMAGEN DE ARCHIVO. El expresidente ecuatoriano, Rafael Correa, gesticula durante una entrevista con Reuters en Bruselas, Bélgica, Octubre 8, 2019. REUTERS/Francois Lenoir

A Bélgica concedeu asilo político ao ex-presidente do Equador, Rafael Correa, confirmou à agência noticiosa EFE o advogado do ex-presidente, Christophe Marchand.

Numa resolução a que a EFE teve acesso e datada de 15 de abril, o Comissariado Geral para os Refugiados e Apátridas (CGRS) da Bélgica confirma que concede o estatuto de refugiado de Correa neste país, onde residia desde 2017 porque sua esposa, Ann Malherbede, veio dele.

Marchand explicou que o pedido de asilo foi lançado após um processo legal iniciado no Equador em 2018 que o vinculou ao suposto sequestro de um oponente em 2012, o chamado “caso Balda”.

A Bélgica exigiu que eles provassem que havia perseguição política no Equador contra Correa, para a qual forneceram “documentação sobre processos criminais politicamente motivados contra eles” e “com o objetivo de impedir sua carreira política”, disse o advogado belga.

Marchand declarou-se “feliz” com a resolução deste caso, porque, assegurou, depois de 25 anos na profissão sabe “como é difícil para a Bélgica conceder asilo político”.

Correa, que governou de 2007 a 2017 como um dos líderes da esquerda latino-americana, reside após o término de seu mandato na Bélgica e é condenado no Equador a oito anos de prisão e desqualificação política pelo caso “Subornos 2012-2016”.

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