A companhia aérea Avianca reclamou à Aerocivil sobre as falhas que estão ocorrendo no Sistema de Aterragem Instrumental (ILS) no Aeroporto El Dorado, que afetou 320 voos e cerca de 32.000 passageiros entre março e março deste ano.
O ILS (Instrument Landing System) é o sistema que permite pousar no aeroporto em condições de baixa visibilidade, especialmente o nevoeiro matinal na savana. Quando o ILS não está disponível, a capacidade de operação do aeroporto é reduzida e, em alguns casos, os aviões acabam sendo desviados para outros aeroportos.
Em diálogos com a BLU Radio, Daniel Vargas, gerente de engenharia, operações e despacho da Avianca, destacou que, “O triste é que o aeroporto não tem a infraestrutura, é que sua operabilidade não é garantida e é intermitente, é que sua operacionalidade não é garantida e é intermitente. Não há garantia por parte da autoridade para manter a consistência e garantir o funcionamento desse sistema de forma permanente.”
De acordo com a companhia aérea, o sistema foi degradado em cerca de 68% das vezes no último ano e meio.
No entanto, a Aeronáutica Civil de Colombia, Aerocivil, argumenta que a realidade é diferente e explicou que quando as condições climáticas são ótimas e a visibilidade é normal, os aviões podem pousar com segurança sem o sistema.
Depois que o aeroporto El Dorado solicitou uma alteração à licença ambiental, que inclui a extensão faseada do horário de funcionamento na direção de Bogotá para as duas pistas. A indústria aeronáutica está começando a reviver, a companhia aérea colombiana Avianca estaria analisando possibilidades de fazer negócios com a Viva Air.
Segundo o jornal La República, neste momento as aproximações entre as companhias aéreas estão em consulta com a Superintendência da Indústria e Comércio (SIC), que é responsável por analisar os processos de concorrência para estabelecer que os limites de mercado não sejam ultrapassados, o que hoje é de 45% da Avianca, 20 % da Viva Air, de acordo com dados da Aeronáutica Civil com um corte para fevereiro de 2022.
A Avianca Holding, que em 2020 teve uma receita operacional total de US$1.711 milhão e hoje oferece 87 rotas na Colômbia e 128 no mundo, com mais de 3.800 voos semanais e mais de 640.000 assentos por semana disponíveis para clientes colombianos. Ele totaliza 198 aeronaves operando globalmente.
Por sua vez, Viva Air, a empresa que opera 46 rotas domésticas na Colômbia e no Perú, 14 rotas internacionais: Estados Unidos, México, Perú, República Dominicana, Argentina e Brasil. Ele vem marchando na onda da tendência de 'baixo custo'.
A companhia aérea Viva tem hoje 22 aeronaves Airbus 320. De acordo com os resultados de 2020, as receitas ascenderam a US $2.945 milhões, o que representou uma queda de 73% em relação a 2019, em meio a restrições de mobilidade devido à covid-19.
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