Alias Cartagena cai, chefe de finanças do Clã do Golfo em Urabá de Antioquia

Entre os crimes atribuídos a ele estaria o recente ataque a bomba relatado em Frontino em 19 de abril. Sete soldados foram mortos nesse evento.

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Bogotá, 23 de enero de
Bogotá, 23 de enero de 2019. La Ministra de Justicia y del Derecho, Gloria María Borrero presento el Plan de Transformación y Humanización del Sistema Carcelario en Colombia en la cárcel Modelo en la Capital del pais. (Colprensa - Álvaro Tavera)

Em uma nova operação realizada pelas forças públicas colombianas, Yeison Aguilera Licona, vulgo Cartagena, um dos chefes de finanças das Forças de Autodefesa da Colômbia (AGC), também conhecido como Clã do Golfo, caiu. O paramilitar estava ligado principalmente à subestrutura Edwin Román Velázquez, que opera na sub-região de Urabá, em Antioquia,

As autoridades, embora não tenham revelado muitos detalhes da operação, indicaram que ela foi coordenada entre a Procuradoria-Geral da República, a Polícia Nacional e a Força Aérea Colombiana (FAC). Membros dessas entidades seguiam o criminoso há algum tempo e chegaram a Mutatá, Antioquia, onde o capturaram.

A captura do pseudônimo Cartagena é um grande golpe para o Clã do Golfo, já que esse criminoso tinha antecedentes criminais de mais de 15 anos. Atualmente, estava operando no oeste de Antioquia, especialmente em Uramita. O pessoal da inteligência chegou a confirmar que, em 2012, o infrator assumiu o cargo de chefe desta última área e em 2015 atuou como articulador financeiro.

Da mesma forma, um município de incidência em Cartagena é Frontino. De fato, entre os crimes atribuídos a ele estaria o recente ataque a bomba relatado em Frontino em 19 de abril. A Sétima Divisão do Exército alegou que o ataque ocorreu porque os paramilitares deixaram um dispositivo explosivo improvisado em uma rodovia. O elemento foi ativado posteriormente quando veículos da Quarta Divisão passaram pelo local. Sete soldados foram mortos no incidente.

Além disso, o vulgo Cartagena é acusado de coletar dinheiro relacionado a todas as atividades de tráfico de drogas, extorsão e mineração ilegal em Urabá, em Antioquia. Essas atividades incluem o gerenciamento da folha de pagamento dos membros da subestrutura Edwin Román Velásquez.

O prisioneiro também seria responsável por casos de sequestro e homicídio. As autoridades destacaram o assassinato em 2009 do ativista Orlando Valencia, que trabalhava para uma organização canadense de direitos humanos.

Por causa desse registro, as autoridades acusaram Cartagena do crime de concerto para cometer crimes. O juiz encarregado do caso ordenou a ele uma medida de segurança na prisão, que ele deve cumprir na prisão de Pedregal.

As autoridades esperam que, além de processar o pseudônimo Cartagena, através dele ele possa encontrar outros líderes do Clã do Golfo. O capturado foi o homem de confiança e escolta de Luis Gabriel Hernández Medina, vulgo R-15, um dos traficantes do grupo paramilitar. Da mesma forma, ele estava perto do chefe da subestrutura Edwin Roman Velásquez, vulgo Richard, para quem 150 milhões de pesos são oferecidos em recompensa.

As autoridades colombianas estão observando os movimentos do Clã do Golfo, principalmente em Antioquia. Essa área do país é um ponto-chave para o grupo ilegal porque a partir daqui eles controlam as rotas do tráfico de drogas.

Ainda na sexta-feira, 15 de abril, o ministro da Defesa, Diego Molano, informou que dois homens foram mortos em El Bagre, Antioquia. Lá, membros do Exército Nacional e da Polícia também apreenderam material de guerra que ligava os sujeitos a esse grupo criminoso.

“Ofensiva contínua contra as fortalezas do Clã do Golfo. @FuerzasMilCol e @policiacolombia neutralizaram dois de seus membros, que foram apreendidos material de guerra com o qual assustaram os habitantes de El Bagre, Antioquia #ConTodasNuestrasFuerzas nós protegemos os colombianos”, relatou o ministro Molano através de sua conta no Twitter.

Entre o material apreendido pelas autoridades durante a operação que ocorreu em La Bonga, em El Bagre (Antioquia) estão duas armas de fogo de 9mm, dez cartuchos, dois fornecedores, uma granada e um telefone celular.

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