Protocolo Alba: quais são as fases do mecanismo de busca para localizar mulheres e meninas desaparecidas

Foi implementado há mais de 15 anos, primeiro em Ciudad Juárez, com o objetivo de localizar mulheres imediatamente.

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Varias mujeres participan en una movilización con motivo de la conmemoración del Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra la Mujer en una de las sedes de la Fiscalía General de la República (FGR), este 25 de noviembre del 2021, en San Salvador (El Salvador). EFE/ Rodrigo Sura
Varias mujeres participan en una movilización con motivo de la conmemoración del Día Internacional de la Eliminación de la Violencia contra la Mujer en una de las sedes de la Fiscalía General de la República (FGR), este 25 de noviembre del 2021, en San Salvador (El Salvador). EFE/ Rodrigo Sura

Dado o crescente número de desaparecimentos de mulheres e meninas no país, e após o recente anúncio da Organização das Nações Unidas (ONU), que alertou sobre um aumento dessa perda, será importante lembrar o que é o protocolo Alba e qual é o seu papel no México.

Este é um mecanismo inicialmente implementado em Ciudad Juárez, Chihuahua, porque após o primeiro feminicídio registrado naquela entidade em 1993, as famílias das vítimas começaram com medidas para localizar o mulheres desaparecidas, uma delas olhando de madrugada, é daí que vem o nome “Alba”. No entanto, foi até 2003 que esse protocolo foi formalizado.

Por esse motivo, esse mecanismo começou naquela cidade, localizada no nordeste do México, e depois se espalhou para outras entidades do território nacional. É um plano de ação e coordenação implementado pelos três níveis de governo, que envolvem a mídia, a sociedade civil, bem como agências públicas e privadas, para encontrar o paradeiro de uma mulher em todo o México.

É uma estratégia importante, pois as primeiras horas de busca são cruciais para encontrar pessoas vivas. Seu principal objetivo é justamente começar com a busca imediata pelos desaparecidos.

Infobae

O papel do Protocolo Alba se concentra em três fases principais:

*Fase 1

-O relatório será arquivado no Ministério Público, Procuradoria Especializada da Mulher, onde serão retirados dados, fotografias e amostras biológicas.

-Os membros do Ministério Público devem reportar dados gerais, fotografias e investigações às corporações policiais: municipais, estaduais e federais.

-O MP também avaliará o grau de risco da mulher desaparecida, para ativar a segunda fase.

*Fase 2

-O Ministério Público envia um e-mail para os links do grupo técnico operacional com o escritório, pesquisa e dados gerais da pessoa. -Cada link envia um relatório a cada 12 horas com informações sobre a pesquisa. -É avaliado para ativar a terceira fase.

*Fase 3

-O MP investigará a acusação de um crime, coletará e analisará informações de fases anteriores. -A Polícia Investigativa estabelece e esgota possíveis linhas de investigação.

-Solicita-se atendimento integral aos familiares das diferentes instituições envolvidas no protocolo.

-MP envia uma carta para a intervenção das autoridades internacionais.

Mais de 15 anos após sua operação, o protocolo Alba de Ciudad Juárez atingiu uma eficácia de 98% na localização de mulheres naquele município. É por isso que foi considerado de “grande importância” para o resto do país.

A criação de vários Comitês Técnicos também foi acordada nos estados onde eles não foram criados, mas um Protocolo Alba já está em vigor. Além disso, foi acordado informar o Conavim sobre a sistematização da assistência prestada nesse protocolo, bem como no caso de mulheres desaparecidas.

Deve-se lembrar que o caso mais recente de uma jovem desaparecida no México é o de Debanhi Susana Escobar. Bazaldua, 18 anos, que até hoje não sabe seu paradeiro, depois que ele esteve pela última vez em uma rodovia em Escobedo, Nuevo León.

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