O líder da oposição Alexei Navalny entrou com uma ação judicial para ser excluído da lista de terroristas e extremistas russos

O pedido foi apresentado ao Tribunal Distrital de Meshchanksi de Moscou

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FOTO DE ARCHIVO: El crítico del Kremlin Alexei Navalny participa en una concentración para conmemorar el quinto aniversario del asesinato del político opositor Boris Nemtsov y para protestar contra las enmiendas propuestas a la constitución del país, en Moscú, Rusia, 29 de febrero de 2020. REUTERS/Shamil Zhumatov
FOTO DE ARCHIVO: El crítico del Kremlin Alexei Navalny participa en una concentración para conmemorar el quinto aniversario del asesinato del político opositor Boris Nemtsov y para protestar contra las enmiendas propuestas a la constitución del país, en Moscú, Rusia, 29 de febrero de 2020. REUTERS/Shamil Zhumatov

O líder da oposição Alexei Navalny entrou com uma ação na Justiça russa para ser excluído da lista de terroristas e extremistas da Agência Federal de Supervisão Financeira (Rosfinmonitoring), onde foi incluído no final de janeiro.

O Tribunal Distrital de Meshchansky, em Moscou, informou que recebeu uma “queixa administrativa” apresentada pelo prisioneiro político contra a Rosfinmonitoring, conforme relatado pela agência de notícias russa TASS.

No final de janeiro, as autoridades russas incluíram Navalny e quatro de seus colaboradores nesta lista, o que significa que eles não podem conversar com a mídia, organizar eventos, participar de eleições e publicar informações na Internet.

A Fundação Anticorrupção (FBK), fundada pelo ativista e líder da oposição, foi proibida pelas autoridades em junho de 2021, depois de ter sido declarada uma organização extremista por um tribunal de Moscovo. A ONG também foi listada como agente estrangeira.

De acordo com a lista atual, também incluía um dos colaboradores mais próximos de Navalny, Liubov Sobol, que decidiu se exilar diante do assédio das autoridades.

Neste catálogo consultado pela agência AFP existem milhares de pessoas e organizações proibidas na Rússia, como os jihadistas do Estado Islâmico ou os talibãs afegãos. De acordo com o Fundo Anticorrupção, pelo menos outras nove pessoas ligadas ao movimento também foram adicionadas à lista. Em meados de janeiro, os dois principais colaboradores de Navalny, Ivan Jdanov e Leonid Volkov, que também foram para o exílio, já estavam incluídos.

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Essa decisão faz parte de um contexto de repressão contra vozes críticas no país

Navalny foi preso em janeiro de 2021, quando voltou de Berlim para Moscou, onde vinha se recuperando de um envenenamento que ele e os governos ocidentais atribuíram ao serviço de segurança do presidente russo, Vladimir Putin.

O líder da oposição foi posteriormente preso por violar as regras de conduta impostas no arquivo da liberdade condicional no âmbito do caso Yves Rocher, pelo qual foi condenado em 2014 por corrupção.

No final de março, a Suprema Corte russa rejeitou um recurso apresentado pelo líder da oposição russa, cuja defesa pedia a anulação da decisão sobre sua admissão na prisão em favor de uma sentença condicional.

“O tribunal se recusou a transferir o recurso para o órgão de cassação”, segundo uma fonte da Suprema Corte citada pela agência Interfax.

Uma decisão semelhante foi tomada pelo tribunal em relação a uma queixa da defesa do opositor contra a decisão judicial, segundo a qual Navalny foi colocado em um centro de prisão preventiva após seu retorno da Alemanha, em fevereiro do ano passado.

O oponente está atualmente cumprindo uma pena de dois anos e meio de prisão em uma prisão em Pokrov, a 85 quilômetros de Moscou.

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Navalny foi inicialmente condenado a três anos e meio de prisão por um caso de fraude e lavagem de dinheiro relacionado com a empresa francesa Yves Rocher, durante um julgamento ocorrido em 2014.

Em outro julgamento, Navalny foi condenado a nove anos de prisão depois de ter sido condenado por fraude e ofensa em grande escala ao tribunal, o que implica que ele permanecerá na cadeia durante esta década.

O novo julgamento contra Navalni também inclui uma multa de 1,2 milhão de rublos (cerca de US $12.000) por desacato ao tribunal.

Sua condenação provocou uma enxurrada de críticas internacionais e novas sanções ocidentais contra a Rússia.

(Com informações da Europa Press e da AFP)

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