Autoridades de Quintana Roo resgataram seis menores que foram explorados no trabalho na zona hoteleira de Cancún, onde se presume vender pulseiras para turistas estrangeiros e nacionais.
A Procuradoria-Geral da República (FGE) anunciou o ocorrido por meio de suas redes sociais, ao informar que agentes da Unidade de Investigação de Tráfico de Pessoas da entidade prenderam dois sujeitos acusados de terem participado da exploração laboral de crianças.
Ambos os sujeitos enfrentarão acusações pelo crime em sua forma de trabalho forçado, uma vez que supostamente forçaram os menores a vender pulseiras e artesanato na área turística da entidade, uma vez que a renda gerada pelas crianças foi para as mãos dos dois detidos.
Por sua vez, os seis menores foram transferidos para a vizinhança local do DIF, onde seu status será determinado depois que as responsabilidades dos supostos exploradores forem desconsideradas e os guardiões forem encontrados para cuidar deles.
A operação que resultou no resgate dos menores e na detenção de dois adultos foi realizada no quilômetro 12 da zona hoteleira de Cancún, onde agentes da FGE compareceram na companhia de pessoal uniformizado local.
Os homens uniformizados fecharam uma das pistas do Kukulkán Boulevard, rodovia que leva à área da boate da entidade, pois instalaram um posto de controle para verificar os carros que estavam se movendo no local e, assim, evitar maiores riscos.
Cerca de 15 patrulhas da Polícia Estadual de Quintana Roo participaram da operação de resgate, que desfez parte da rede de exploradores de menores que os forçaram a vender pulseiras e artesanato na área.
Na mesma entidade, as autoridades locais encontraram o corpo sem vida de uma mulher dentro de duas malas abandonadas na Região 99 de Cancún, onde também estava localizado um cartaz com uma mensagem de drogas que ameaçava vários indivíduos não identificados.
Os restos mortais estavam localizados nas ruas 8 e 58 da região, já que moradores da área alertaram a polícia municipal sobre a presença de uma mala rosa e uma preta nas vias públicas, em uma das quais o aviso foi colocado contra indivíduos identificados como Jordan, Hasil e Panther.
A polícia municipal e estadual isolou a área para que agentes da Procuradoria-Geral de Quintana Roo pudessem realizar os procedimentos correspondentes ao caso, pois obtiveram provas e levantaram o corpo do local.
A descoberta foi feita a apenas dois quarteirões do Centro de Reintegração Social Benito Juárez, em Quintana Roo, bem como a um quarteirão do mercado da colônia, cuja instalação teria sido suspensa após a descoberta.
Horas depois, o corpo de um homem foi encontrado na unidade esportiva da subdivisão Villas de Otoch Paraíso, onde teria sido morto a tiros por homens armados, o que foi anunciado pelas autoridades locais.
De acordo com o depoimento de pessoas presentes no local, sujeitos armados chegaram ao local a bordo de uma motocicleta, de onde desceram para disparar repetidamente contra o homem.
A vítima recebeu vários ferimentos de bala no corpo e na cabeça, o que teria resultado em sua morte no local. O pessoal da promotoria encontrou vários cartuchos de bala no local, que foram integrados às evidências apresentadas ao MP.
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