Atenção! Tribunal de Haia decide a favor da Nicarágua em disputa de fronteira marítima com a Colômbia

No entanto, eles pediram que haja uma negociação para que os pescadores das comunidades raizal possam continuar suas atividades.

Guardar
En noviembre de 2012, la Corte Internacional de Justicia (CIJ) confirmó la soberanía colombiana de siete cayos cercanos a las islas de San Andrés, Providencia y Santa Catalina, pero le dio a Nicaragua una porción de mar mayor de la que tenía anteriormente. EFE/Mauricio Dueñas/Archivo
En noviembre de 2012, la Corte Internacional de Justicia (CIJ) confirmó la soberanía colombiana de siete cayos cercanos a las islas de San Andrés, Providencia y Santa Catalina, pero le dio a Nicaragua una porción de mar mayor de la que tenía anteriormente. EFE/Mauricio Dueñas/Archivo

A partir das 10 da manhã em Haia (Holanda), das 3 da manhã na Colômbia, o Tribunal Internacional de Justiça começou a ler a decisão sobre a disputa com a Nicarágua que em 2017 processou o país por realizar incursões na área marítima que pertencia ao país centro-americano desde 2016.

Embora no tribunal eles considerassem que havia de fato uma violação dos direitos daquela nação sobre aquela parte do mar, eles pediram que houvesse uma negociação para permitir que os pescadores raizal tivessem acesso ao mar da Nicarágua.

Sobre esse assunto, no entanto, eles apontaram que não havia documentação suficiente para considerar que era uma atividade ancestral, como argumentado na Colômbia, e que não foi possível verificar se essa comunidade foi excluída para pescar na zona marítima.

De acordo com a Nicarágua, a Marinha Nacional da Colômbia continua operando em águas do Mar do Caribe que não fazem mais parte de sua jurisdição. Além disso, eles dizem que a emissão do Decreto 1946 de 2013, que estabelece a Zona Contígua Integral do Arquipélago, o Governo da Colômbia omite as mudanças que deveriam ter ocorrido no mapa após a decisão.

Em resposta a essa demanda, a Colômbia rebateu a Nicarágua. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, “a Nicarágua violou os direitos de pesca artesanal dos habitantes do arquipélago, em particular da comunidade Raizal, de acessar e operar seus bancos de pesca tradicionais”.

Além disso, segundo a Colômbia, a Nicarágua teria emitido um decreto em sua própria legislação que seria contrário ao direito internacional e procuraria adicionar ainda mais áreas marinhas do que já havia conquistado em tribunal, em detrimento da Colômbia.

Notícias em desenvolvimento...

CONTINUE LENDO:

Guardar