As escolas funcionarão com 100% da capacidade, mas as máscaras serão obrigatórias dentro das salas de aula

Os regulamentos anunciados pelo Governo entrariam em vigor a partir desta segunda-feira, 25 de abril. Além disso, os professores devem provar que receberam todas as três doses da vacina e os alunos, pelo menos duas.

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O Ministério da Educação anunciou que as escolas em todo o país funcionarão com 100% de sua capacidade e que o distanciamento dentro das salas de aula será eliminado, mas o uso de máscaras será mantido na sala de aula e durante o horário de recreação.

Durante a conferência de imprensa do Conselho de Ministros, o Ministro da Educação, Rosendo Serna, expressou o compromisso de seu setor em oferecer todas as facilidades para o Ministério da Saúde (Minsa) alcançará 100% de vacinação de professores e escolares no país.

Segundo o ministro, o uso da máscara nas instituições de ensino continuará sendo um requisito fundamental de segurança. Os professores também devem provar que receberam as três doses da vacina COVID-19 e, no caso dos alunos, ter pelo menos duas doses da vacina.

Além disso, será publicado um protocolo complementar, que estabelecerá várias diretrizes, como o sistema de ventilação permanente que as escolas devem ter e a adaptação das escolas para funcionarem como centros de vacinação para os alunos durante o horário escolar, sujeito à autorização dos pais ou pais.

Em breve estaremos emitindo o protocolo complementar que estabelece a liderança dos diretores de instituições de ensino públicas e privadas, cumprindo esse papel é importante para garantir dois aspectos fundamentais da política que está sendo desenvolvida pela atual gestão, que são vacinação e segurança nas escolas e faculdades”, disse Serna.

Infobae

Com essas novas disposições, os professores não terão que dar a mesma turma a dois grupos de alunos em um único dia educacional, o que é feito desde o início do ano letivo de 2022. Além disso, o chefe do Minedu observou que nas áreas rurais, as aulas presenciais já estavam ocorrendo com capacidade total.

“Os órgãos descentralizados do setor garantirão o cumprimento desta norma porque a vigilância e a segurança devem ser permanentes, e a UGEL e as diretorias regionais de educação serão responsáveis por monitorar 100% presencial em público e privado instituições”, disse o ministro.

O ministro destacou os esforços que os professores vêm fazendo para cumprir o processo de imunização e retomar as aulas presenciais no Perú, bem como o trabalho do pessoal de saúde que arriscou suas vidas para combater a pandemia do coronavírus.

Por outro lado, ele observou que a nova regra sobre redesignações e trocas de professores, publicada no mesmo dia, era uma aspiração de muitos professores que buscavam maiores oportunidades para seu deslocamento. Ele especificou que a regra permitirá que 100% dos professores sejam redesignados em etapas e uma vez que todas as vagas tenham sido preenchidas, o processo de nomeação só começará.

O ministro Rosendo Serna havia proposto a medida de 100% da capacidade nas escolas perante o Conselho de Ministros | VÍDEO: Minedu

O desejo de que todos os alunos fossem recebidos pessoalmente nas escolas já havia sido expresso pelo ministro antes. Durante um dia de vacinação contra o HPV na escola Julio C. Tello em Ate Vitarte, o chefe do setor propôs que o medida só deve ser implementada em escolas onde as taxas de vacinação dos professores são de 100% com três doses e, nos estudantes, 80% com duas doses. Nenhuma dessas condições foi mencionada durante a conferência.

Quanto à conversão das escolas em pontos de vacinação para a comunidade escolar, a Faculdade de Medicina do Perú (CMP) expressou que essa medida seria benéfica para o desenvolvimento da vacinação no país.

“Uma estratégia que funcionaria é levar as brigadas a vacinar escolas, com a população cativa, permissão e presença dos pais, avanços podem ser feitos e lacunas fechadas. Outro ponto poderia ser as unidades de saúde, porque aqui você sabe o que é a população, seu comportamento e o trabalhador conhece sua jurisdição”, disse Julio Barrena, secretário da CMP.

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