Arturo Zaldivar explodiu após acusação de não saber contar: “Medíocre, interessado e antiético”

O ministro foi apontado por supostamente mudar a direção do voto a favor da Lei de Eletricidade AMLO

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CIUDAD DE MÉXICO, 08SEPTIEMBRE2021.- El
CIUDAD DE MÉXICO, 08SEPTIEMBRE2021.- El ministro presidente de la Suprema Corte de Justicia de la Nación, Arturo Zaldivar, ofreció una conferencia de prensa donde trató el tema de la despenalización del aborto que recién se aprobó en la sesión del día de ayer. FOTO: DANIEL AUGUSTO /CUARTOSCURO.COM

O Supremo Tribunal de Justiça da Nação votou em 7 de abril de 2022 a inconstitucionalidade da Reforma da Eletricidade de Andrés Manuel López Obrador (AMLO), a mesma sessão que foi validada esta terça-feira.

Esta ação inconstitucional promovida por um grupo de senadores contra a proposta do presidente do México atingiu um total de 7 votos, por isso não obteve a maioria qualificada para ser demitido da mais alta corte.

Assim, a validade de vários artigos que definem contratos de cobertura de energia elétrica, contratos legados para fornecimento básico, entre outros, foi confirmada e permanece em vigor.

No entanto, Arturo Zaldivar, ministro-chefe do Supremo Tribunal Federal, foi criticado durante os dias mais recentes por supostamente contar mal os votos, e em vez de oito, necessário para descartá-lo, ele teria contado 7 apenas a sua conveniência, o que até chamou a atenção do presidente, que pediu para explicar a situação.

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Durante uma coletiva de imprensa dada por Zaldívar, também presidente do Conselho do Judiciário Federal, ele esclareceu que esses rumores e ataques faziam parte de uma campanha para “desqualificar um processo judicial conduzido publicamente, ao vivo e televisionado”.

Ele acrescentou, a este respeito, que a votação era completamente normal, e como a realizada em qualquer uma das outras questões tratadas pelo Tribunal, mas foram apresentados votos diferenciados, que, depois de solicitados 7 vezes, foram completamente esclarecidos.

“Se tivesse sido mal recebido ou interpretado, o ministro deveria ter dito, mas não dito nada. Todo o plenário aceitou que não houve 8 votos, e não só isso, passamos para as votações decisivas onde a ação foi rejeitada e foram votadas por unanimidade”, insistiu o ministro presidente.

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A esse respeito, acrescentou que, se procurassem prejudicá-lo com essas acusações, a única coisa que causaram foi que desrespeitaram a inteligência de seus colegas no Supremo Tribunal de Justiça da Nação.

“Os outros estão no lodo, estão ausentes ou não têm inteligência ou caráter. Aqueles que querem me negar, estão denegrindo os ministros. Agora eu sou um alquimista. Não, há a sessão. Foi assim que todos votaram, claramente”, acrescentando que ela só é responsável por sua opinião, porque “ela não é babá de ninguém”.

E então ele também atacou acadêmicos, analistas e especialistas sobre o assunto tanto do lado político quanto judicial, entre outros, a quem ele apontou por tentar “se apropriar do único significado da constituição”.

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Além disso, insistiu que sua única tarefa tem sido partir do pressuposto de que “tudo o que o governo e o partido no poder fazem é inconstitucional”, enquanto aqueles que votam contra seus ideais estão cheios de insultos, qualificações e assim por diante.

“Se são insultos, isso lhes dá mais prazer, porque querem substituir por insultos o que não têm em votos”, atacou com raiva visível, e pediu-lhes que criticassem a sessão com ética e honorabilidade, a fim de “se referir a tudo o que aconteceu e não deturpar ou mutilar os fatos.”

Por fim, concluiu que se trata de esforços “muito perigosos” que buscam enfraquecer o Supremo Tribunal Federal, garante dos Direitos Humanos, e depois “gerar uma reversão nos direitos das mulheres, das minorias, dos grupos sexuais, das pessoas com deficiência, entre outros”.

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