Luis Alberto Moreno Mejía, ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, falou à W Radio sobre a possibilidade de Gustavo Petro vencer as eleições presidenciais em 29 de maio. Ele garantiu que está preocupado com esse possível cenário.
Ele explicou que, na Colômbia, apenas 35% de seu produto interno bruto, o PIB, vem do comércio exterior. Mas está concentrado em óleo ou café. “Temos uma tremenda capacidade de diversificação e só vamos conseguir isso, como disse recentemente o Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, cadeias de valor com amigos”. Ele garantiu que o mundo está passando por uma polarização muito sensível, que tem a Rússia ou a China como opção.
Uma das estratégias que o país deve empregar é articular cadeias de produção e impulsionar o comércio com aquelas nações consideradas aliadas, já que, diz, “é a única maneira de fazer nossa economia crescer”.
Ele garantiu que o país tem milhares de desafios econômicos e sociais, mas estes só serão superados
Ele declarou sua opinião afirmando: “Estou preocupado com a imprevisibilidade de Petro”.
Mas não são apenas os desafios da desigualdade que o país deve enfrentar, Moreno disse que, em geral, todos os governos da América Latina devem concentrar seus mandatos para reduzir essas taxas, sendo uma das principais questões da região. Ele explica que, no mundo, não há outro lugar com níveis tão altos de desigualdade.
Outra questão, que a partir de sua experiência na presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento deve ser abordada, é a aceleração dos processos de inclusão, “podemos trabalhar, mas devemos deixar de lado o que caracteriza as discussões e nos divide. Estamos em uma situação em que o mais importante é ter governos e líderes de países que são previsíveis e não imprevisíveis, o que o caminho do populismo e da divisão fez é atrasar o desenvolvimento”, uma visão semelhante à do quadro que a Colômbia pode ter, na possível ascensão a poder de Gustavo Petro.
De fato, Luis Alberto Moreno já foi indicado para ser candidato às atuais eleições presidenciais, mas se dedica a outras tarefas e projetos pessoais, embora fosse outro daqueles considerados “grandes empresários” que expressam sua preocupação ou descontentamento na vitória ocasional de Gustavo Petro.
De fato, o Conselho Sindical Nacional se reuniu com o candidato Sergio Fajardo há alguns dias, observando que o único que teve um diálogo com eles é precisamente o candidato do Pacto Histórico,
disse Jaime Alberto Cabal, presidente do sindicato.