O partido de oposição Voluntad Popular (VP) da Venezuela, liderado por Leopoldo López e no qual Juan Guaidó fez boa parte de sua carreira, disse nesta terça-feira que os venezuelanos enfrentam falhas recorrentes nos serviços básicos de água, eletricidade e gás doméstico.
“Embora o regime de (Nicolás) Maduro queira mostrar que a Venezuela se estabeleceu e que nada está acontecendo mais, a realidade é diferente. Todos os dias nós, venezuelanos, enfrentamos as falhas recorrentes dos serviços básicos”, escreveu o treinamento em sua conta no Twitter.
Ele acrescentou que, embora no país caribenho haja um “renascimento” de “movimentos culturais e musicais”, nos lares venezuelanos “os refrigeradores permanecem vazios porque o custo dos alimentos excede o salário de milhões de cidadãos”.
“Hoje não podemos honrar nossa história, porque há comunidades em que os venezuelanos passam pelo menos 18 horas sem eletricidade, meses sem gás doméstico e até anos sem água”, disse Voluntad Popular.
A mensagem vem da comemoração do evento ocorrido há 212 anos, quando seis províncias da Venezuela ignoraram o mandato do Capitão-General Vicente Emparan, o mais alto representante da coroa espanhola no país.
Esse fato é conhecido na Venezuela como o primeiro passo que levou o território venezuelano a se libertar da coroa espanhola.
Oficiais das Forças Armadas Bolivarianas Nacionais Venezuelanas (FANB) patrulharam algumas instalações do sistema elétrico em Segunda-feira após um apagão ocorrido em várias áreas em 10 dos 23 estados do país caribenho.
A estatal Corporación Eléctrica Nacional (Corpoelec) confirmou no domingo que apagões foram registrados em várias áreas em 10 estados do país, depois que usuários e organizações de mídia social alertaram sobre interrupções no início da manhã.
Corpoelec informou que sua “força de trabalho” estava realizando “manobras” para recuperar o serviço em vários municípios dos estados de Aragua, Carabobo, Guárico, Trujillo, Mérida, Zulia, Yaracuy, Cojedes, Lara e Barinas.
As instalações elétricas estão sob custódia e controle da FANB desde 2013, apesar disso, as autoridades são responsáveis pelos cortes nos “ataques”, “ataques” ou “sabotagens” organizados principalmente pelos EUA e pela Colômbia.
No primeiro trimestre de 2022, as falhas de energia diminuíram 64,6% em comparação com o mesmo período de 2021, quando foram registradas 38.004, em comparação com 13.423 interrupções de serviço computadas durante os primeiros três meses deste ano, de acordo com a EFE, o Comitê para Pessoas Afetadas por Apagões, um órgão independente que é responsável por quedas de energia.
(Com informações da EFE)
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