Autoridades capturaram uma americana de 30 anos que pretendia deixar o Aeroporto Internacional Rafael Núñez com uma arma na mala. A mulher havia chegado a Cartagena de férias e, apesar dos filtros de segurança em três aeroportos diferentes, nenhuma autoridade parou o passageiro. Em sua mala, a viajante tinha uma arma de 9mm, mais de 20 balas e duas revistas para aquela arma de fogo. Ela estava no país há uma semana e, foi no final desse tempo, quando pretendia voltar ao seu país, foi presa.
“Uniformes da Delegacia do aeroporto capturaram uma mulher de nacionalidade americana, que pretendia embarcar em um voo para a capital do país, com uma arma, marca Taurus, modelo g2c 9 mm, com duas revistas e 24 cartuchos de 9 mm, dentro de sua mala”, disse o coronel Wilson à imprensa Parada, vice-comandante da Polícia de Cartagena.
A detida disse às autoridades que havia obtido a arma, legalmente, em seu país, em uma das promoções que costumam ser realizadas e conhecidas como Black Friday. Ela afirmou que era normal que ela viajasse com uma arma.
Ao chegar à Colômbia, ele conseguiu passar sem problemas pelo aeroporto dos Estados Unidos, o aeroporto de Bogotá e o aeroporto de Cartagena. Ao sair de 'la Heróica', autoridades do Aeroporto Internacional Rafael Núñez encontraram algo estranho em sua mala ao passá-la pelo scanner de segurança. Uma pesquisa mais completa encontrou o artefato e os acessórios que tinha com ele.
A mulher garantiu que não sabia que era necessária uma autorização especial no país para portar sua arma. Ela estava se mobilizando com a arma para vários locais turísticos. O turista americano foi colocado à disposição da Procuradoria Geral da República, e é acusado de cometer os crimes de fabricação, tráfico, porte ou posse de armas de fogo, acessórios, peças ou munições. De acordo com o Coronel Wilson Prada, vice-comandante da Polícia de Cartagena, 231 armas de fogo e 10.911 objetos cortantes foram apreendidos até agora em 2022.
“A prisioneira foi colocada à disposição da Procuradoria-Geral da República pelo crime de fabricação, tráfico, porte ou posse de armas de fogo, acessórios, peças ou munições, onde será definido seu status judicial”, acrescentou a autoridade.
Este caso lembra o que aconteceu em março passado no Vale, quando, após uma busca, a Unidade do Modelo Nacional de Vigilância do Quadrante apreendeu uma arma de fogo de uma menina de 16 anos. Esse artefato estava escondido em seu material escolar.
“Quando a polícia está presente na escola, eles entram nas salas de aula e começam a verificar as pastas, encontram a arma de fogo da adolescente dentro de seu material escolar”, disse o coronel. Era um revólver de pistola Walter P-99 com um fornecedor.
O adolescente foi colocado nas mãos das autoridades para sua respectiva audiência. Da mesma forma, a equipe psicossocial, composta por uma advogada da família, uma assistente social e uma psicóloga, era responsável por restaurar os direitos da criança. Um jovem estudante foi preso e acusado de cometer o crime de fabricação, porte, tráfico ou posse de armas de fogo e munições.
As autoridades pediram às famílias que estivessem mais atentas aos seus filhos, porque isso poderia ter terminado em uma grave tragédia. Na época, as reais intenções do aluno com essa arma não puderam ser esclarecidas.
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