A justiça do Uruguai condenou quatro pessoas por tráfico humano em Rivera, um departamento no leste do país que faz fronteira com o Brasil. Investigadores do Departamento de Tráfico e Tráfico de Pessoas conseguiram trabalhar no caso chamado Operação Antares.
O trabalho de inteligência da Sede de Rivera conseguiu determinar que havia uma operação internacional em funcionamento dedicada ao tráfico de pessoas através da fronteira entre um país e outro. A manobra consistiu, precisamente, em entrar ilegalmente estrangeiros no Uruguai e os responsáveis por isso foram remunerados por isso.
Como parte da investigação, a polícia conseguiu prender cinco suspeitos. São homens entre 32 e 59 anos de nacionalidade uruguaia e brasileira. Um veículo disfarçado de táxi e 13 celulares também foram apreendidos.
Um dos cinco detidos foi libertado, enquanto os outros quatro foram condenados. Dois deles são autores de um crime continuado de tráfico de pessoas e foram condenados a 24 meses de prisão, a serem cumpridos na modalidade de nove meses de prisão efetiva e 15 sob o regime de liberdade condicional.
O terceiro detido foi condenado por um delito de assistência aos agentes da atividade criminosa e foi condenado a 15 meses de prisão sob o regime de liberdade condicional. O quarto, por outro lado, também condenado por tráfico de pessoas, foi condenado a 15 meses de prisão sob o regime de liberdade condicional com medidas de coação.
Outros policiais no Uruguai
Como parte da Operação Malévola, a polícia uruguaia prendeu mais de vinte pessoas na quarta-feira, após vários ataques em mais de um departamento do país. As prisões foram feitas graças a uma investigação destinada a desmantelar um grupo criminoso envolvido no tráfico de armas e drogas. Especificamente, já haviam sido encontradas evidências de que eles estavam fazendo isso nos departamentos de Montevidéu (sul), Canelones (sul) e Colonia (oeste).
Segundo fontes policiais, foram realizadas incursões em cidades como Montevidéu, Canelones, Rivera, Atlántida, Las Piedras e Durazno, onde foram apreendidos diferentes tipos de drogas. Entre eles estavam LSD, maconha, cocaína e tusi, conhecida como cocaína rosa. Além disso, 9 milímetros foram encontrados.
A Operação Malévola começou em meados de 2021 e 12 pessoas foram condenadas em janeiro de 2022. A investigação continuou e hoje leva a 21 detidos que terão que depor no Ministério Público.
Nesta quarta-feira, houve também uma notícia sobre um quiosque no norte do país, no departamento de Salto, que anunciou através de um quadro negro que tinha uma “promoção forte”. Lá dentro, ele vendia maços contendo 3 gramas de cocaína, cigarros e balas a 1.200 pesos uruguaios (US$ 29).
A investigação do caso começou em março, quando uma pessoa enviou um pacote de Salto para uma prisão no sul do país, no departamento de San Jose. Quando a caixa foi marcada, foram encontradas várias pedras positivas para o teste de cloridrato de cocaína.
Naquela época, o procedimento de criação de uma vigilância foi iniciado no local de origem da parcela, o quiosque com a “promoção forte”. A pessoa que vendeu a cocaína, também recebeu pedidos do pacote que vendeu pelo WhatsApp.
Graças a um mandado de busca, a polícia entrou em cena e encontrou vários invólucros contendo cocaína. Uma mulher de 33 anos foi presa e acusada de continuar o crime de tráfico de substâncias entorpecentes proibidas, especificamente por meio de negociação e fornecimento.
A Procuradoria solicitou para ela 11 meses de prisão preventiva, que foram designados como prisão domiciliar por ser uma mulher grávida.