Os mexicanos lêem em média quase 4 livros por ano: Inegi

Esse número é o mais alto desde 2016. A maioria da população do alfabeto lê literatura, seguida por textos universitários e autoajuda

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CIUDAD DE MÉXICO, 22ABRIL2021.- Lectores acudieron a la La Librería Tomo Suelto a buscar libros de su interés. La librería utiliza medidas sanitarias preventivas para evitar más propagación de contagios de Covid-19. Mañana se celebrará el Día Internacional del Libro con el objetivo de fomentar la lectura, la industria editorial y la protección de la propiedad intelectual por medio del derecho de autor. 
FOTO: GRACIELA LÓPEZ /CUARTOSCURO.COM
CIUDAD DE MÉXICO, 22ABRIL2021.- Lectores acudieron a la La Librería Tomo Suelto a buscar libros de su interés. La librería utiliza medidas sanitarias preventivas para evitar más propagación de contagios de Covid-19. Mañana se celebrará el Día Internacional del Libro con el objetivo de fomentar la lectura, la industria editorial y la protección de la propiedad intelectual por medio del derecho de autor. FOTO: GRACIELA LÓPEZ /CUARTOSCURO.COM

O número médio de livros lidos pela população mexicana com mais de 18 anos foi de 3,9 nos últimos doze meses, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística e Geografia em seu relatório intitulado “Módulo de Leitura (Molec) 2022″.

Esse número é o mais alto desde 2016, quando a média foi de 3,8. Nos últimos sete anos, os números permaneceram entre 3 e 4 livros lidos. De acordo com Inegi, os homens leram uma média de 4,2 livros lidos no último ano, enquanto as mulheres leram 3,7 livros.

Outra variação que modifica o comportamento dos leitores é a idade, uma vez que 86,5% dos homens e 77,0% das mulheres de 18 a 24 anos foram o setor populacional que mais lê os materiais de leitura considerados pela Molec, como livros, revistas, jornais, quadrinhos, sites e fóruns.

Da mesma forma, o tempo de leitura varia de acordo com o grau de estudos dos leitores, pois enquanto a sessão de leitura para a população que não completou o ensino básico é de 32 minutos, a da população com ensino fundamental completo é de 38 minutos; enquanto aqueles com ensino superior leem 48 minutos, em média.

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Nesse sentido, 64,7% das pessoas com maior grau de escolaridade afirmaram ter lido um material da Molec, enquanto 3 em cada 10 pessoas que concluíram apenas o ensino básico (primário) afirmaram ter lido esses materiais. Por sua vez, apenas 30% dos que não têm ensino fundamental leem textos impressos e digitais.

Da mesma forma, Inegi aponta que os textos literários são preferidos pelos leitores no México, incluindo romances, histórias, teatro, poesia e todos os gêneros derivados, uma vez que foram lidos por 39,5% da população. Os livros universitários foram os segundos mais consultados (29,5%), seguidos pelos livros de autoajuda, autoaperfeiçoamento ou religiosos (29,5%).

Por outro lado, jornais e revistas deixaram de ser tão lidos em comparação com os anos anteriores, enquanto as páginas da Internet permaneceram nos mesmos níveis. Em 2016, a população que lê jornais era de 57,6%, mas em 2022 caiu para 33,9%. Além disso, os homens tendem a consultar textos jornalísticos mais do que as mulheres (44,1% versus 23,5%).

O mesmo aconteceu com as revistas: há seis anos 51,4% das pessoas com mais de 18 anos leram esse tipo de texto; no entanto, para este ano caiu para 34,9%. Por outro lado, sites, fóruns ou blogs aumentaram nos últimos anos. Em 2016, apenas 45,2% da população alfabetizada consultou esses materiais, enquanto em 2022 a média é de 57,6% (a mesma de 2021).

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As razões pelas quais a população mexicana alfabetizada com mais de 18 anos lê esse tipo de material é para entretenimento (44,1%), principalmente, seguido por questões de estudo e trabalho (23,8%) e por cultura geral (20,7). Os motivos religiosos, por outro lado, atraíram menos os leitores, já que apenas 10% dessa população os lê.

Em contrapartida, os motivos pelos quais o setor dessa população afirmou não ler nenhum desses materiais deve-se à falta de tempo (46,7%) e motivação (28,1%), seguidos pela preferência por outras atividades (13,3%), problemas de saúde (9,7%) e falta de dinheiro (1,2%).

De acordo com um estudo realizado pelo Centro Regional para a Promoção do Livro na América Latina e no Caribe (CERLALC), a Espanha é o país de língua espanhola com a maior taxa de livros lidos por ano, com aproximadamente 10,3. Em segundo lugar está o Chile, com 5,4 livros lidos, seguido pela Argentina (4,5) e Brasil (4,0).

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