Na noite de terça-feira, 19 de abril, a reforma da Lei de Mineração (LM) foi aprovada pela maioria do senado após a rejeição da proposta de Reforma da Eletricidade pelo presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO).
A votação, ao contrário da Reforma na Câmara dos Deputados de 17 de abril, na qual os membros das bancadas que se opunham ao governo de AMLO e ao partido Movimiento Regeneración Nacional (Morena) se mostraram a favor do bloco governante.
Essa reforma estabelece que o estado mexicano realizará exclusivamente a exploração, exploração e exploração desse mineral e de suas cadeias de valor econômico.
Da mesma forma, propõe-se a criação de um órgão público autônomo para garantir que o Estado possa aproveitar todas as vantagens que esse metal pode atrair, que foi proposto para ser denominado Associação Mexicana de Lítio (AMLITIO).
Diante disso, a senadora Lilly Tellez expressou seu desagrado com a aprovação e, apesar da abstenção de outros legisladores, observou que havia votado contra a aprovação da reforma.
Por meio de suas redes sociais, a senadora pelo Partido de Ação Nacional (PAN) destacou que o seguro de lítio foi feito para gerar lucros para o governo AMLO, mas também indicou que a reforma do LM será revertida nos próximos seis anos.
Quanto a esta reforma, foi anunciada pelo chefe do executivo em 12 de abril em uma de suas conferências matinais como uma espécie de “Plano B” no caso do Elétrico A reforma não foi aprovada. Mais tarde, ele publicou em suas redes sociais que “já estamos blindados contra a traição”.
Em várias ocasiões, ele repetiu a questão, observando a importância estratégica desse mineral para a economia do país e as gerações futuras no México, acrescentando que “não deve ser dado a indivíduos, muito menos a estrangeiros”.
Acredita-se também que seja por causa do potencial econômico e da importância que o país mexicano adquiriria dentro do T-MEC do lado do indústria automobilística, uma vez que representa um pilar dentro do tratado internacional, principalmente pela fabricação de baterias.
A Reforma foi aprovada pela primeira vez pelos deputados na passada segunda-feira, 18 de abril, com 278 votos a favor, 197 abstenções e 0 votos contra, já que os líderes do PAN, PRI e PRD anunciaram que fariam isso em desaprovação tão rapidamente quanto fosse aceite.
E em 19 de abril, a reforma entre recriminações e desqualificações contra os partidos que votaram contra a Reforma da Eletricidade foi geralmente aprovada com 87 votos a favor, 20 contra e 16 abstenções. As alterações entrarão em vigor quando publicadas no Jornal Oficial da Federação (DOF).
Por outro lado, um vídeo ressurgiu recentemente de uma conferência matinal da AMLO em 2020, na qual ele foi questionado sobre a nacionalização do lítio. A resposta da presidente foi a mesma que os senadores têm usado para ir contra ela: que o artigo 27 da constituição já indicava sua proteção pelo governo, então “Não foi necessário”.
CONTINUE LENDO: