Em relação à proposta de uma mulher na direção da seleção colombiana, essas são as únicas técnicas do futebol profissional colombiano

Depois que a Federação Colombiana de Futebol (FCF) anunciou que Reinaldo Rueda estava deixando a direção técnica da seleção nacional, a reitora da universidade EAN, Brigitte Baptiste, sugeriu que o substituto de Rueda deveria ser uma mulher

Guardar

Através de um comunicado de imprensa, na tarde de segunda-feira, a Federação Colombiana de Futebol (FCF) anunciou que Reinaldo Rueda deixou a direção técnica da seleção colombiana. Essa decisão foi tomada depois que o 'tricolor' não se classificou para a Copa do Mundo de 2022 no Qatar.

A saída de Reinaldo Rueda gerou redes sociais, já que diferentes setores do país comentaram o trabalho do treinador vallecaucano e o desempenho dos cafeicultores na fase de qualificação para a Copa do Mundo. De fato, Brigitte Baptiste, reitora da Universidade EAN, provocou um grande debate nas redes sociais depois de dar sua opinião sobre quem deve chegar à liderança da seleção nacional.

“É hora de pensar em uma mulher para liderar o time de futebol masculino na Colômbia”, escreveu Baptiste através de sua conta oficial no Twitter. Esse trino causou todos os tipos de comentários, já que vários internautas apoiaram sua proposta, mas outros a questionaram porque ainda não existe um grupo de mulheres que atenda às demandas de uma gestão técnica, que deve atender a uma série de requisitos e bons resultados.

No futebol nacional, existem apenas dois treinadores que lideram equipes profissionais, Junior e Cortuluá, clubes que atualmente jogam na Liga Feminina BetPlay. Por sua vez, Yinaris García chegou ao Junior no final do ano passado; e Diana Silva vem treinando a equipe Valle desde o ano passado.

Yinaris voltou para sua terra natal, Barranquilla, onde cresceu assistindo sua maior referência no futebol, Carlos El Pibe Valderrama, depois de quase cinco anos na Alemanha, onde viajou para se preparar e se tornar treinadora de futebol. Ele chegará depois de ter dirigido a TV feminina Brechten da liga intermediária e a equipe masculina sub-15 daquela instituição.

Na capital do Atlântico, ele também buscará implementar o que aprendeu em Valência, Espanha e FC Barcelona durante sua estada no velho continente, bem como os conhecimentos adquiridos no SENA e no Politécnico Superior de Medellín, onde estudou treinamento físico em futebol e esportes gestão.

Diana Silva não teve a oportunidade de pertencer a uma escola que a teria treinado para se tornar uma jogadora de futebol profissional, apesar disso, agora, aos 39 anos, ela está diretamente ligada ao futebol profissional, porque graças à Licença Pro concedida pela Federação Colombiana de Futebol, ela conseguiu para obter seu título de treinadora, tornando-se assim a primeira mulher do país a gerenciar uma equipe da liga profissional.

Segundo informações do jornal El País de Cali, em 2008 Silva fazia parte da Corporação de Recreação Popular, CRP, à qual ingressou como coordenadora de escolas de formação, nas quais era responsável por 130 crianças. Essa experiência o ajudou a gerenciar, alguns anos depois, uma equipe. E desde 2021 começou a trabalhar com o Cortuluá, time no qual lidera jogadores de futebol entre 18 e 32 anos que passaram em diferentes clubes do país.

CONTINUE LENDO:

Guardar