Deputados aprovaram reforma da Lei Federal de Telecomunicações e Radiodifusão

Excepcionalmente, todos e cada um dos bancos aprovaram por unanimidade uma reforma em benefício das pessoas com deficiência.

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A Câmara dos Deputados aprovou por unanimidade a reforma que permite estabelecer que a programação transmitida através de transmissão restrita ou televisão e áudio, no âmbito da liberdade de expressão e recepção de ideias e informações, deve promover o respeito pelo direitos das pessoas com deficiência.

Especificamente, o objetivo é adicionar a seção X ao artigo 223 da Lei Federal de Telecomunicações e Radiodifusão (LFTR), que propõe fortalecer as ações positivas de uma cultura geral de respeito à condição humana, independentemente de você viver com deficiência ou não e, portanto, com a implementação dessa reforma, as próximas gerações não terão a referência negativa de imagens distorcidas que discriminam essas pessoas por terem sido disseminadas incorretamente.

Note-se que a reforma visa promover o respeito pelas pessoas com deficiência em todas as suas formas e expressões no âmbito da transmissão de programas de rádio e televisão, o que promoverá uma cultura de respeito por este setor da sociedade.

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De acordo com o que foi considerado no minuto que foi enviado ao Senado da República, não busca violar a liberdade de expressão, mas, pelo contrário, ocorre dentro de um quadro de naturalidade de tratamento que coincide com a consciência que foi construída para pessoas com deficiência.

Ao apoiar a opinião, o deputado Luis Alberto Mendoza Acevedo, campeão do Partido de Ação Nacional (PAN) e presidente da Comissão de Rádio e Televisão, indicou que a reforma visa garantir que os mexicanos tenham um quadro legal que considere todos, incluindo as pessoas que vivem com deficiência.

Ele disse que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas vivem com alguma deficiência, ou seja, 15% da população mundial. Conforme relatado por Inegi, no censo de 2020, existem mais de 6 milhões de pessoas com deficiência no México, representando 4,9% da população, “um número considerável de pessoas que têm dificuldade para caminhar, ver, ouvir, se comunicar ou realizar atividades diárias às quais devemos responder e participar. ”

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Além disso, e incomumente, a coalizão Juntos Hacemos História (Morena, PT e PVEM) se inscreveu para a reforma apresentada pelo panista. Por exemplo, Rosa Hernández, do Movimiento Regeneración Nacional (Morena), destacou que hoje existe a oportunidade de dar um passo importante em direção aos direitos das pessoas com deficiência, evitando a discriminação que enfrentam na mídia.

Da mesma forma, Brígido Moreno, do Partido Trabalhista (PT), saudou a adoção do parecer e indicou que o mesmo visa estabelecer que a programação transmitida por rádio, televisão e áudio restritos deve respeitar os direitos das pessoas com deficiência. “O Partido Trabalhista sempre esteve do lado das pessoas e de seus interesses.”

A proposta também foi acompanhada por Movimiento Ciudadano (MC) e, por parte desta festa, Julieta Mejía participou, que disse que no México seis em cada 10 pessoas com deficiência vivem situações de discriminação todos os dias, o que é alarmante e requer ação concreta. “É urgente que tomemos medidas legislativas e administrativas para reduzir as condições de discriminação que as pessoas com deficiência experimentam sistematicamente”.

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