A Noruega enviou mais uma centena de mísseis antiaéreos para a Ucrânia

São conchas Mistral, que até agora eram transportadas em navios da marinha. As autoridades de Oslo já haviam autorizado várias doações de armas para as forças de Kiev.

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Norway's Prime Minister Jonas Gahr
Norway's Prime Minister Jonas Gahr Stoere holds a news conference on the situation in Ukraine, in Oslo, Norway February 24, 2022. NTB/Heiko Jungevia REUTERS ATTENTION EDITORS - THIS IMAGE WAS PROVIDED BY A THIRD PARTY. NORWAY OUT. NO COMMERCIAL OR EDITORIAL SALES IN NORWAY.

O governo norueguês anunciou na quarta-feira o envio de mais uma centena de mísseis antiaéreos para a Ucrânia, como parte da ajuda militar na guerra contra a Rússia.

As autoridades norueguesas já haviam autorizado várias doações de armas às forças ucranianas, totalizando um total de 4.000 baterias antiaéreas e outros equipamentos militares.

O conflito na Ucrânia pode ser duradouro e o país depende do apoio internacional contra a agressão russa. É por isso que o governo decidiu doar mísseis antiaéreos para a Ucrânia”, disse o ministro da Defesa, Bjørn Arild Gram, em comunicado.

São mísseis Mistral que até agora eram transportados em navios da marinha norueguesa, acrescentou o Ministério da Defesa.

O Mistral é um míssil terra-ar de alcance muito curto fabricado desde o final dos anos 1980 pelo grupo de defesa Matra.

Infobae

O presidente ucraniano Volodymir Zelensky tinha pedido às autoridades de Oslo em março, durante um discurso por videoconferência no Parlamento norueguês, mísseis antiaéreos, mas de um tipo mais moderno, o NASAMS, fabricado pela empresa norueguesa Kongsberg Defense & Aerospace.

Estas são armas que as autoridades norueguesas já haviam decidido substituir, portanto, a doação não terá “grandes consequências para a capacidade operacional nacional”, explicou Gram.

“Os mísseis deveriam ser eliminados pela Defesa norueguesa, mas ainda são armas modernas e eficazes que serão de grande utilidade para a Ucrânia. Outros países doaram sistemas de armas semelhantes”, afirma o documento.

A Defesa informou que as armas já foram enviadas para a Ucrânia.

(Com informações da EFE e da AFP)

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