Desde 4 de abril, Yenni Alexandra Higuera Casallas estava desaparecida. A mulher de 25 anos era mãe de um bebê de dois anos que foi encontrado morto em uma praia na área turística de Buritica (Magdalena). De acordo com o jornal El Colombiano, alguns turistas viram um pequeno carro azul na praia e quando se aproximaram encontraram o bebê morto.
Na tarde desta terça-feira, parentes da mulher confirmaram a vários meios de comunicação que Higuera Casallas apareceu nas últimas horas na cidade de Kennedy, ao sul de Bogotá, sua cidade natal.
A mesma versão foi confirmada pelo jornal El Heraldo de Barranquilla. “Venho em nome da senhora Yenni Higuera, ela já apareceu e está em Bogotá”, teria dito o advogado da mulher às autoridades de Magdalena na tarde de 19 de abril.
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Deve-se lembrar que há alguns dias transcendeu um vídeo de câmeras de segurança na área onde o corpo do menor foi encontrado, no qual Yenni Alexandra Higuera Casallas podia ser vista descalça, desorientada e sem seu bebê, identificado pela Medicina Legal como Samuel Guerrero Higuera.
No momento, análises das causas exatas da morte de Edwin Samuel Guerrero Higuera resultaram em morte por asfixia por imersão. “Há um relato que confirma que a criança se afogou e ainda estamos em busca da mãe, por causa de algumas comparações feitas por meio de vídeos, continuaremos procurando por ela para descobrir onde ela está e, assim, ter uma visão mais ampla dessa situação”, disse o Coronel Jesús Manuel de los Reyes explicou na época, comandante da Polícia Metropolitana de Santa Marta.
Por sua vez, o pai do menino acrescentou que, com a aparência do ex-companheiro, espera que o ocorrido seja esclarecido e que a justiça seja feita. “Meu filho já está morto e nada vai mudá-lo. A única coisa que me resta como pai é saber por que Yenni agiu dessa maneira. Não entendo como o coração dele lhe deu para deixá-lo deitado lá e ir embora”, disse o homem.
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Em sua conversa com El Tiempo, o pai também informou que os restos mortais de seu filho foram entregues a ele na última quinta-feira, depois que os resultados do teste de DNA que confirmou totalmente o parentesco foram liberados.
“No sábado, o menino chegou a Bogotá e o enterramos no dia seguinte. Foi um momento muito difícil porque eu não esperava me despedir tão cedo do meu filho, que estava de boa saúde e estava muito feliz”, acrescentou.
Sobre Yenni, Guerrero afirmou ter informações de que ela está sendo mantida em uma clínica mental por um distúrbio que ela apresenta. “Rezo a Deus para que tenha sido um acidente, ainda acho que ela foi uma boa mãe”, concluiu.
Por enquanto, não há pronunciamento das autoridades sobre a aparência da mãe, nem há uma hipótese clara sobre seu grau de responsabilidade pela morte do bebê.
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