A ditadura de cubana impôs um controle aos cidadãos de Havana que os obriga a comprar apenas nas lojas do município onde residem.

As autoridades de Havana apontaram que o objetivo da medida é “tornar as vendas mais viáveis, alcançar maior equidade e, portanto, reduzir a aglomeração de pessoas nos estabelecimentos”

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Personas con tapabocas hacen fila afuera de un centro comercial para comprar productos, en La Habana (Cuba), en una fotografía de archivo. EFE/Ernesto Mastrascusa
Personas con tapabocas hacen fila afuera de un centro comercial para comprar productos, en La Habana (Cuba), en una fotografía de archivo. EFE/Ernesto Mastrascusa

O regime provincial de Havana anunciou na terça-feira que, a partir da próxima quinta-feira, e devido “à situação existente com a disponibilidade de produtos”, os cidadãos da capital só poderão comprar nas lojas estatais do município onde residem.

Na nota, as autoridades de Havana afirmaram que o objetivo da medida é “viabilizar as vendas, alcançar maior equidade e consequentemente reduzir a aglomeração de pessoas nos estabelecimentos”.

Dessa forma, todos os produtos nas lojas da rede Caribe e Cimex — ambas estaduais — serão controlados e regulamentados pelo Governo. Além disso, a compra será registrada no livro de suprimentos dos cidadãos.

Outra medida a ser implementada a partir de quinta-feira será a organização de ciclos de vendas para produtos controlados. Embora, esclarece a nota, eles serão realizados “de acordo com as possibilidades reais de fornecimento e logística”.

A chamada municipalização já foi aplicada na ilha durante os tempos mais difíceis da pandemia, e agora cai em um momento em que há escassez de produtos básicos para as famílias cubanas.

Infobae

Recentemente, a Cimex admitiu que há escassez de fraldas no país. O governo também aceitou que a produção de bens como carne de porco e açúcar está abaixo das expectativas.

O regime insular apresentou em fevereiro à Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento, unicameral) uma proposta de lei de soberania alimentar destinada a aumentar a produção agrícola e, assim, reduzir sua dependência das importações.

A ilha (com 11,2 milhões de habitantes) importa entre 60 e 70 por cento dos alimentos que consome, com uma despesa estimada de mais de 2 bilhões de dólares por ano, de acordo com dados oficiais.

Até o momento, a medida não afeta as lojas que vendem em moeda estrangeira, muitas vezes inatingível para o cidadão comum.

A combinação da pandemia, o aperto das sanções do embargo econômico imposto pelos EUA a Cuba e os erros na gestão macroeconômica levaram à escassez de produtos básicos, escassez, dolarização parcial da economia e alta inflação.

(Com informações da EFE)

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