A Coreia do Sul enviou mais 20 toneladas de ajuda humanitária para a Ucrânia

O Ministério das Relações Exteriores de Seul disse que as autoridades de ambos os países continuam trabalhando juntas nos detalhes da assistência.

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People take part in the
People take part in the funeral of Ukranian army officer Vyacheslav Vyacheslavovych Dimov, who was killed on April 16 in battle in Vasylivka district of Zaporizhzhia region, amid Russia's invasion of Ukraine, in the town of Marhanets, in Zaporizhzhia region, Ukraine April 19, 2022. REUTERS/Ueslei Marcelino

O Ministério das Relações Exteriores da Coréia do Sul anunciou na quarta-feira que enviou mais 20 toneladas de ajuda humanitária à Ucrânia na terça-feira, como parte da invasão russa ao país.

“O governo coreano, a fim de fornecer ajuda ao povo ucraniano e refugiados que enfrentam uma grave crise devido à contínua invasão da Rússia, enviou cerca de 20 toneladas de itens adicionais de ajuda humanitária para a Ucrânia em 19 de abril”, disse o comunicado do Ministério.

Essa ajuda faz parte da assistência humanitária adicional de $30 milhões anunciada pelo governo sul-coreano e da assistência humanitária de $10 milhões implementada anteriormente em março.

De acordo com o Ministério, as autoridades coreanas estão trabalhando em estreita colaboração com a Embaixada da Ucrânia na Coréia nos detalhes da assistência humanitária.

Infobae

“O governo coreano espera que a assistência ajude a aliviar o sofrimento do povo ucraniano e dos refugiados, e o governo considerará positivamente a possibilidade de fornecer mais assistência, se necessário”, disse o comunicado.

A ORDEM DA IRLANDA

O ministro das Relações Exteriores da Irlanda, Simon Coveney, instou a Rússia a aceitar imediatamente um cessar-fogo humanitário na Ucrânia e pediu ao Conselho de Segurança da ONU que encontre uma maneira de parar a guerra.

O ministro da Defesa irlandês instou o Conselho de Segurança da ONU a fazer todo o possível para garantir uma paz urgente na Ucrânia, em meio à ofensiva da Rússia na região de Donbass.

Nesse sentido, Coveney acusou as forças russas de mostrarem “desrespeito absoluto” pelo direito humanitário e pela proteção de civis.

“Eu ouço a narrativa, de muitos quadrantes, de que a paz só é possível após a batalha pelo Donbass. Não posso aceitar essa lógica, uma lógica que leva diretamente a mais mortes, mais sofrimento e mais deslocamento”, frisou.

Na sua opinião, o Conselho deveria desafiar esse pensamento, todos os dias. “Devemos exigir mais”, frisou. Coveney também mencionou em Nova York os horrores que testemunhou durante sua recente visita à cidade de Bucha e definiu as cenas que testemunhou como “profundamente chocantes”.

“Centenas de casas familiares, lojas e outras infraestruturas civis: enegrecidas, queimadas, saqueadas, danificadas e, em alguns casos, completamente destruídas”, acrescentou.

Coveney disse que a Irlanda não permanecerá em silêncio diante da guerra “sem sentido e devastadora” na Ucrânia ou do impacto que está tendo em alguns dos países mais pobres do mundo. Assim, ele enfatizou que o Conselho de Segurança da ONU também não pode se dar ao luxo de permanecer em silêncio.

(Com informações da Europa Press)

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