Uma rede que vendia bebidas alcoólicas da Argentina, Brasil, Colômbia, Cuba e México se separou na Itália

Entre as mercadorias apreendidas estavam uísque, tequila, rum, vodka e cerveja. Alguns itens falsificados e meia tonelada de produtos alimentícios estragados também foram interceptados.

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21/04/2021 Agentes de la Policía italiana
POLITICA EUROPA ITALIA INTERNACIONAL
MATTEO NARDONE / ZUMA PRESS / CONTACTOPHOTO
21/04/2021 Agentes de la Policía italiana POLITICA EUROPA ITALIA INTERNACIONAL MATTEO NARDONE / ZUMA PRESS / CONTACTOPHOTO

Uma rede que vendia álcool ilegal na Itália do Brasil, Argentina, Cuba, México e Colômbia foi desmantelada após uma operação policial nas cidades de Bérgamo e Como (norte), na qual mais de 4.500 garrafas de bebidas “contrabandeadas” foram interceptadas, informou a Guarda Financeira (polícia financeira) sábado.

Além do álcool, alguns itens falsificados (incluindo máscaras de proteção com representações ilegais das marcas Disney e Marvel) e meia tonelada de produtos alimentícios estragados foram interceptados, explicou a polícia financeira em comunicado.

Os agentes conseguiram “desmantelar um sistema fraudulento, consistindo na introdução clandestina de bebidas alcoólicas do exterior através de canais não autorizados, impedindo, em particular, o armazenamento em instalações autorizadas a fabricar, transformar, preservar, receber ou enviar mercadorias sujeito a impostos especiais de consumo”.

Entre os bens apreendidos estavam uísque, tequila, rum, vodka e cerveja, e a importação desses produtos ilegais, produzidos principalmente no Brasil, Argentina, Cuba, México e Colômbia, foi realizada em total evasão fiscal, acrescentou a polícia.

No total, as operações policiais levaram à apreensão de 1.540 garrafas de álcool e bebidas espirituosas evitadas do pagamento de impostos especiais de consumo e à venda fraudulenta de mais de 3.000 outras garrafas, bem como a interceptação para a destruição imediata de cerca de meia tonelada de produtos alimentares ruins preservados, incluindo aves, peixes, especiarias e farinha.

A investigação também levou os escritórios do promotor em Como e Bergamo denunciar o representante legal da empresa, de nacionalidade peruana, por roubo de pagamento e pagamento do imposto especial sobre bebidas alcoólicas, falsificação, recebimento de bens roubados, emprego de trabalhadores ilegais no território do Estado e má preservação dos alimentos, como as principais infrações.

(Com informações da EFE)

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