Nas últimas semanas, redes sociais, notícias e jornais foram inundados com polêmicas envolvendo políticos que aspiram chegar à Casa de Nariño. De todos os candidatos presidenciais e vice-presidenciais, pelo menos um escândalo surgiu, algo que é comum no período que antecede as eleições.
Um dos escândalos mais recentes tem a ver com a candidata à vice-presidência ao Pacto Histórico, Francia Márquez, que estava no olho do furacão por ter recebido subsídios estatais. Embora isso não seja pecado para muitos, já que é sabido que a líder social não é uma mulher rica, muito menos pertencente às elites do país, sua oposição foi responsável por gerar toda uma controvérsia em torno dessa questão.
María Andrea Nieto, diretora do programa de controle El, foi a pessoa que divulgou a informação e também questionou seriamente se Marquez recebeu a Renda Solidária porque ela tem sido uma das maiores críticas de todas as políticas implementadas pelo governo de Iván Duque.
A diretora do programa não parou por aí e questionou se a líder social ainda está realmente em estado de vulnerabilidade econômica, já que recebeu 25 contribuições equivalentes a quatro milhões de pesos colombianos: “Se a casa de Francia Márquez estava vulnerável durante o ano da pandemia, ela teve todos direito de acessar os recursos do Estado. Mas ainda é uma casa vulnerável? Quando você se aposentou do Sisben três?”
A Prosperidade Social esclareceu que não há motivos para retirar a casa de Francia Márquez do programa Renda Solidária
Após todas as alegações que Francia Márquez sofreu sobre o assunto, o Departamento de Prosperidade Social se pronunciou e esclareceu que apoio tem sido do estado que o candidato à Vice-Presidência da Colômbia recebeu.
A Prosperidad Social informou que a casa de Francia Márquez recebeu até agora 25 pagamentos correspondentes aos rascunhos de Renda Solidária: 23 mensais de 160.000 pesos, até dezembro de 2021; e um bimestral, este ano, de 380.000 pesos. Isso equivale a 4.060.000 pesos.
Ele também destacou que os dados levados em consideração para a inclusão dos domicílios colombianos no programa são os emitidos pelo Sisbén.
Além disso, a Prosperidad Social aproveitou a oportunidade para lembrar que, em março deste ano, divulgou informações muito claras sobre o uso de programas em campanhas políticas e o uso de informações confidenciais.
“Os bancos de dados dos programas de transferência de renda não são públicos: todos eles são legalmente reservados e não podem ser compartilhados ou usados por terceiros”, disse a entidade.
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