O presidente Iván Duque viaja a San Andrés para apresentar a revisão da reconstrução e aguardar o fracasso do processo judicial da Nicarágua

O chefe de Estado, juntamente com a vice-presidente e chanceler, Marta Lucía Ramírez, e o Ministro do Interior, Daniel Palacios, apresentarão um relatório sobre o andamento das obras na ilha

En la imagen, el presidente de Colombia, Iván Duque. EFE/Mauricio Dueñas Castañeda/Archivo

Nesta quarta-feira, o presidente Iván Duque e a vice-presidente e ministra das Relações Exteriores Marta Lucía Ramírez e o ministro do Interior Daniel Palacios viajarão a San Andrés para receber a decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) no caso da ação da Nicarágua contra a Colômbia por supostas violações de direitos soberanos e espaços marítimos no Mar do Caribe.

A decisão de Haia será anunciada às 3:00 da manhã, horário colombiano, e antes da recepção, o presidente planeja entregar uma série de obras aos habitantes da ilha.

Depois de 16 meses de furacão lota e apenas quatro meses após o atual governo chegar ao fim. Um relatório sobre a reconstrução do Arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina será apresentado ao Presidente da República.

Desde segunda-feira, 18 de abril, o Ministério das Relações Exteriores disponibilizou ao público em geral um site em seu site, onde as pessoas poderão consultar os principais documentos da defesa da Colômbia perante a Corte Internacional de Justiça.

Os documentos incluem, entre outros, os argumentos e alegações do país durante audiências orais para defender os interesses da nação, proteger os direitos da comunidade Raizal e as traduções das intervenções dos advogados da equipe jurídica colombiana.

Nesta decisão, a Corte Internacional de Justiça examinará as alegações nicaraguenses de que a Colômbia supostamente violou o direito internacional porque não implementou a decisão da CIJ de 19 de novembro de 2012 com as operações da Marinha Nacional no Mar do Caribe; bem como a emissão do decreto que estabeleceu a Zona Contínua Integral no Arquipélago.

Além disso, a vice-presidente e chanceler, Marta Lucía Ramírez, chegaria após uma reunião no Panamá, onde participará de várias reuniões.

Após os múltiplos comentários que o chefe de Estado, Iván Duque, fez sobre as propostas do candidato presidencial Gustavo Petro, o Anti- O Instituto da Corrupção anunciou que entrou com uma ação contra o presidente por suposta participação política indevida no âmbito das eleições que definirão seu sucessor.

De acordo com o que a entidade expressou, que garante que haja abusos de poder e a falta de transparência dos funcionários públicos na Colômbia, Duque teria participado de pelo menos oito oportunidades de práticas impróprias, dando uma opinião direta sobre o que é o candidato do Pacto Histórico propondo.

A ação popular contra o presidente, que foi proferida perante o Tribunal Administrativo de Cundinamarca, tem em seus anexos a Lei de Garantias, que lembra aos servidores de entidades estatais que eles estão proibidos de participar da política, neste caso, o chefe da Presidência da República.

“A Lei de Garantias Eleitorais proíbe expressamente o presidente de se referir a outros candidatos ou movimentos políticos em suas dissertações ou apresentações públicas, no prazo de quatro meses antes da data da eleição do primeiro turno, e até a realização do segundo turno”, diz.

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