Já se passaram cerca de cinco meses desde que Mauricio Leal e sua mãe, Marleny Hernandez, foram mortos em sua casa localizada em La Calera. Ao longo de semanas, seu irmão, Jhonier Leal, tornou-se um dos suspeitos pelas autoridades, até que finalmente em 19 de janeiro ele decidiu aceitar as acusações de duplo homicídio. Desde então, ele foi privado de sua liberdade no bunker da Procuradoria-Geral da República.
De acordo com investigações das autoridades competentes no caso, uma das razões que Jhonier Leal teria para cometer o crime foi a inveja que sentia por seu irmão, que era um dos estilistas mais renomados da Colômbia. Sua intenção era manter a fortuna de Mauricio Leal que ultrapassa 5 bilhões de pesos e até o forçou a assinar uma carta que permaneceu no local.
Após a morte de Mauricio Leal e a confissão de Jhonier Leal, a questão que se coloca é quem tirará a fortuna de Mauricio Leal. Carlos Andrés García, meio-irmão do estilista que está preso em Jamundí por abuso sexual com menor de 14 anos, referiu-se ao que aconteceu com sua mãe e meio-irmão, pediu para ser reconhecido como uma das vítimas durante o processo em andamento contra Jhonier e agora ele poderia manter os pertences de a casa onde Mauricio Leal morava com sua mãe e irmão em La Calera.
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A Special Assets Company (SAE) eleva uma taxa de locação próxima a 9 milhões de pesos para o local de três andares localizado no complexo Arboreto Bosque Residencial. Lâmpadas, utensílios, móveis, espelhos e outros objetos luxuosos e caros estão apresentando um inconveniente para alugar o imóvel.
É por esse motivo que Carlos Andrés García ficaria encarregado de receber esses objetos, pois de acordo com a SAE e de acordo com a lei, ele seria o verdadeiro beneficiário de todos esses objetos caros, de propriedade de seu meio-irmão, Mauricio Leal. A Revista Semana revelou alguns detalhes do documento onde eles determinam as razões pelas quais eles procurariam entregar esses pertences o mais rápido possível.
“É importante mencionar que desde a data de entrega do imóvel a essa entidade, ou seja, por quase três (03) meses, várias peças de mobiliário e mobiliário permaneceram dentro do imóvel, impedindo assim a administração adequada do imóvel e consequentemente o administrativo função desta Empresa, por esse motivo é necessário realizar a entrega desses pertences o mais rápido possível”, destaca o documento que foi revelado pela Semana.
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De acordo com este documento, várias pessoas e parentes de Mauricio Leal e Marleny Hernández se apresentaram para reivindicar esses objetos, no entanto, cada parte afirmou que sentia que tinha o direito legítimo a esses itens, então a SAE pediu que concordassem em poder fazer a entrega, no entanto, isso não acontecer. Eles apontam que, como não havia acordo entre as pessoas, alguns documentos foram verificados e Carlos Andrés García demonstrou o vínculo sanguíneo.
“Estabelecendo então que aqueles que demonstraram o vínculo consanguíneo com o falecido são Carlos Andrés García Hernández e Jhonier Rodolfo Leal Hernández, como filhos e irmãos do falecido, de acordo com as ordens sucessórias de nosso sistema jurídico (...) diante de quem a entrega dos objetos o motivo da reivindicação”, afirma o documento.
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