A jornalista de Samaria Raquel Carolina Barrios Mejía morreu após sofrer um acidente de trânsito na cidade, no bairro de Los Alcázares.
Os acontecimentos ocorreram no dia 6 de abril, enquanto a jovem se deslocava como churrasco em uma motocicleta para ir até sua residência, mas no caminho foi abalroada por uma van, na 18ª corrida entre as ruas 27 e 28, em Santa Marta.
Raquel foi imediatamente ajudada e levada para a Clínica Bahia, onde recebeu várias intenções cirúrgicas, devido à gravidade dos golpes.
Mais tarde, devido ao acordo com seu EPS, a jovem foi encaminhada para a clínica Avidanti porque o seguro para o veículo havia expirado e ela foi transferida. Neste centro de cuidados, ele permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva até o dia de sua morte.
A comunicadora-jornalista social recebeu o golpe na cabeça e isso afetou significativamente seu cérebro, apesar das cirurgias que ela passou.
Barrios estava muito perto de sua casa, onde seus filhos e outros parentes estavam esperando por ela. Aparentemente, o motorista do outro veículo não percebeu o sinal de parada, impactando violentamente as motocicletas para onde o jovem jornalista estava sendo transportado.
Por sua vez, os parentes da menina falecida alegaram que a van que atropelou o jornalista foi dirigida por Matilde Ester Maestre Rivera, que trabalhou como chefe do escritório de cultura do governo de Magdalena durante o mandato de Rosa Cotes.
A mãe da falecida garantiu que vai apresentar queixa contra a Secretaria Distrital de Mobilidade e a Polícia Metropolitana de Santa Marta.
O Ministério da Mobilidade vem realizando investigações para identificar a pessoa que dirigia o veículo que atingiu a vítima.
O acidente é objeto de investigação, pelas autoridades, devido às circunstâncias dos eventos.
Na zona rural do município de Ciénaga (Magdalena), há avisos sobre os combates que se autodenominam Forças de Autodefesa Gaitanistas da Colômbia, mais conhecidas como Clã do Golfo, e as Forças de Autodefesa Conquistadoras da Serra ou Los Pachenca, que têm lutado sobre o território desde o início da Semana Santa para continuar a cometer crimes com o tráfico de drogas.
A aldeia de La Secreta é a mais afetada, relataram no jornal El Heraldo, de Barranquilla, onde as hostilidades entre os dois grupos do narcotráfico se intensificaram, como resultado do qual várias famílias abandonaram suas casas e se mudaram para as áreas urbanas da cidade, e o município vizinho de Zona Bananera, bem como as cidades de Santa Marta e Barranquilla.
Enquanto isso, na estação de rádio Caracol, consultaram o antropólogo Lerber Dimas, analista do conflito naquela região do país, que explicou que os afetados não se reconhecem como deslocados, pois deixaram suas casas voluntariamente para evitar qualquer incidente no em meio aos confrontos entre as estruturas criminosas.
“Eles não relataram, nem vão. Eles não entendem que isso é deslocamento forçado. Para eles é grave, mas não implica que seja deslocamento porque ninguém lhes disse: -deixar esta área-, mas eles saíram por vontade própria porque viram risco e isso é deslocamento e mesmo que interpretem de forma diferente, o crime está acontecendo”, explicou na Rádio Caracol.
Ele acrescentou que esses dois grupos, que emergiram do extinto Auc, estão se reagrupando, o que levou à onda de violência naquela área do Caribe colombiano. “Ninguém está dizendo para eles saírem, mas não há garantias de segurança ou paz de espírito”, disse.
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