Ricardo Monreal, coordenador de Morena no Senado da República, garantiu que a Reforma da Lei de Mineração (LM), que visa garantir a soberania do Estado mexicano sobre o lítio, será cuidadosamente revisada pelo legislador federal, de acordo com a ampla suposição de que a ordem do presidente não é mudar nem uma vírgula para o projeto de decreto.
Na tarde desta segunda-feira, 18 de abril, o ativista do Movimento Nacional de Regeneração (Morena) convocou uma coletiva de imprensa, na qual foi submetido a diferentes questionamentos sobre a situação política na legislatura resultante de dois eventos que capturaram a política e a mídia perspectiva com grande força.
Primeiro, o presidente do Conselho de Coordenação Política (Jucopo) foi questionado sobre o resultado que foi obtido na Câmara dos Deputados em relação à demissão do presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO) da Reforma Elétrica, à qual disse que é o caso nas democracias” às vezes é ganho, às vezes é perdido”.
Ele também se absteve de condenar as bancadas da oposição como “traidores da pátria”. Em vez disso, ele apenas disse que eles promovem projetos nacionais que não correspondem à visão do quarto trimestre, mas que o povo do México vai perceber qual projeto lhes convém e, por essa razão, os votos dos próximos serão processos eleitorais definidos.
No que diz respeito à reforma do LM e ao que ela representa no trabalho do Estado diante do lítio, Monreal Ávila observou que esta iniciativa “visa garantir a autodeterminação da nação, bem como a soberania energética do povo sobre o lítio e alguns outros minerais estratégicos e necessário para a transição energética, inovação tecnológica e desenvolvimento nacional”.
Ele também disse que a bancada Morena no Senado concorda com a iniciativa de promover a criação de “um órgão público descentralizado responsável pela exploração, exploração, industrialização e uso integral desse mineral”.
Em relação a essa abordagem, disse ele, é que a nação deve se encarregar de um recurso natural tão importante, porque com a visão de um estadista, presume-se que os benefícios desse mineral serão benéficos para o povo. A este respeito, o doutor em direito constitucional da UNAM disse que o processo para ratificar esta iniciativa será exaustivamente.
Para esclarecer dúvidas sobre o procedimento, o senador especificou que eles vão esperar até que a Câmara dos Deputados conclua seus trabalhos com a iniciativa: eles governam, aprovam e submetem a ata. Como resultado, os senadores começarão seu trabalho normal “como temos feito nos últimos tempos ao aprovar leis”.
Por fim, deve-se notar que a Câmara dos Deputados, com um voto de 298 manifestações a favor, 197 abstenções e zero contra, aprovou a Reforma LM com algumas modificações nos artigos reservados, por isso gerará o rascunho final para enviar a ata para a Câmara Alta e que esta última, em de acordo com o estado de direito, ratifica que o lítio permanecerá nas mãos exclusivas da nação.
É importante salientar que durante a discussão parlamentar, as bancadas que compõem a coligação Va por México (PRI, PAN e PRD) saíram da delegacia legislativa e, num ato de protesto, indicaram que só votarão em abstenção, algo que foi profundamente criticado por Gerardo Fernández Noroña, já que ele os lembrou que não há lacunas.
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