Escritório de Assuntos Humanitários da ONU alerta para violência e deslocamento no país

Durante o primeiro trimestre do ano 69.800 pessoas foram deslocadas, a região do Pacífico foi uma das mais atingidas

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La Unidad para las Víctimas detalló que en "chivas", como se conoce en Colombia a los coloridos autobuses escalera, han regresado a sus hogares "entre el domingo 1 y el lunes 2 de agosto alrededor de 3.400 personas correspondientes a 1.456 familias de las diferentes veredas (aldeas)". EFE/Edgar Domínguez /Archivo
La Unidad para las Víctimas detalló que en "chivas", como se conoce en Colombia a los coloridos autobuses escalera, han regresado a sus hogares "entre el domingo 1 y el lunes 2 de agosto alrededor de 3.400 personas correspondientes a 1.456 familias de las diferentes veredas (aldeas)". EFE/Edgar Domínguez /Archivo

Em 19 de abril, o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários informou que até agora, em 2022, 69.800 pessoas foram deslocadas ou acabaram confinadas por causa da violência de grupos armados, sendo os departamentos do Pacífico os mais afetados.

Chocó é o departamento em que há mais confinamentos, pois, segundo o OCHA, há pelo menos 48.300 pessoas nessa situação, os mais afetados são os indígenas e os afrodescendentes. A região é responsável por 89 por cento dos confinamentos registrados na Colômbia e relata 1.496 pessoas deslocadas.

Nariño registra nove deslocamentos em massa onde mais de 3.400 pessoas tiveram que deixar suas casas por causa da violência. Em Valle del Cauca, a organização internacional registrou seis eventos de deslocamento envolvendo 3.000 vítimas e Cauca relatou 500 deslocados pela violência.

“A área do Pacífico é responsável por 55% das pessoas afetadas pelo deslocamento relatado nacionalmente, deve-se notar que o alto nível de afeto às comunidades afro-colombianas e indígenas é particularmente grave”, diz o Escritório.

Entre 10 e 17 de abril, foi apresentado o deslocamento maciço do Conselho Comunitário de La Comunidad Negra da Bacia do Baixo Rio Calima (Vereda San Isidro) do município de Buenaventura.

Pelo menos 124 famílias (264 pessoas) foram deslocadas à força para a área urbana de Buenaventura, após a presença, incursão e confrontos entre grupos armados. É importante mencionar que essa comunidade estaria em confinamento desde janeiro de 2022 e, desde dezembro de 2002, teria apresentado restrições à mobilidade e acesso aos serviços.

Da mesma forma, o confinamento de pelo menos 900 famílias em Bajo Calima permanece ativo, com um possível risco de deslocamento em massa diante da violência e do conflito armado. Como pano de fundo, quatro emergências deste Conselho Comunitário se destacam:

Desde 10 de janeiro, o confinamento de pelo menos 958 famílias (2.028 pessoas) devido à presença contínua de dois GANE, além de homicídios e a imposição de códigos de conduta que geraram deslocamento em massa; entre 21 de janeiro e 25 de janeiro, o deslocamento em massa de pelo menos 840 famílias (2.215 pessoas) do mesmo Conselho foi apresentado Comunidade dada a incursão constante e ameaças de um GANE para o município de Cali;

Em 19 de janeiro, foi relatado o deslocamento de 33 pessoas pertencentes à Comunidade Negra da Bacia do Baixo Rio Calima, após a incursão e confrontos entre o GANE e o município de Tuluá; iv) entre 18 e 21 de janeiro houve um deslocamento de pelo menos 331 pessoas (134 famílias) da mesma conselho comunitário para a área urbana da cidade de Buenaventura.

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