Coletivos feministas e ateneus enfrentaram o Zócalo durante a marcha

O que começou como uma mobilização para exigir justiça contra as mulheres desaparecidas no país, acabou novamente em tumultos no Centro Histórico e no Paseo de la Reforma.

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Pelo menos 60 mulheres, integrantes de coletivos feministas, saíram por volta das 14h30 desta terça-feira do Monumento à Revolução, na Cidade do México, para a Zócalo plancha.

Com cartazes e slogans, avançaram no Paseo de la Reforma, Avenida Hidalgo e 5 de Mayo, exigindo justiça para as vítimas de feminicídio, bem como segurança diante dos constantes desaparecimentos de jovens em todo o país.

No entanto, um grupo de pelo menos 20 mulheres, vestidas e encapuzadas, identificadas do Bloco Feminista Negro, marchou em paralelo para exigir a libertação imediata de suas três companheiras presas na noite de 15 de abril pela Secretaria de Segurança Cidadã da capital (SSC-CDMX) após agredir uma professora da UAM que estava circulando na Rua Republica de Cuba, no Centro Histórico.

Vale ressaltar que as mulheres que agora são presidiárias faziam parte das mulheres encapuzadas que despojaram os escritórios da Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH) localizada naquela rua há mais de um ano e meio.

Como se tornou habitual, armados com martelos e tubos de metal, eles realizaram tumultos em seu rastro. Eles até quebraram uma banca de jornal no Paseo de la Reforma e quebraram as janelas novamente na entrada da estação de metrô Hidalgo, na Avenida Juárez.

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