O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse que um possível cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia seria “uma das melhores ações tomadas pela humanidade” no contexto do fracasso das negociações, que, segundo o presidente turco, foram afetadas pelos massacres em Bucha, Irpin e Kramatorsk.
“Congratulamo-nos com as partes em Istambul para continuar suas negociações cara a cara. Graças a essas reuniões, as partes fizeram progressos tangíveis, mas as imagens de Bucha e Irpin e os ataques de civis em Kramatorsk ofuscaram nossos esforços”, disse.
Apesar disso, ele garantiu que a Turquia continuará seus “esforços” para chegar a um acordo. “O processo de Istambul ainda mantém seu caráter como a saída mais curta e confiável para superar a crise”, acrescentou, conforme relatado pela agência de notícias Anatólia.
Erdogan salientou que “não haverá vencedor nesta guerra”, uma vez que “toda a humanidade” perderá por causa do aumento do custo humano e do custo económico. “Nosso mundo está sendo arrastado para uma grande incerteza”, disse o presidente turco.
NOVA OPERAÇÃO CONTRA O PKK
Por outro lado, no âmbito do lançamento de uma nova operação no norte do Iraque contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), considerado como um grupo terrorista por Ancara, Erdogan sublinhou que estão determinados “a continuar a luta até que o terrorismo deixe de ser uma ameaça”.
O ministro da Defesa turco, Hulusi Akar, destacou que a Operação 'Blocking Claw' foi lançada contra os alvos do grupo nas regiões de Avasin-Basyan, Metina e Zap com o objetivo de acabar com os ataques do PKK e garantir a segurança nas fronteiras.
“Após uma longa preparação e coordenação, iniciamos a operação 'Garra de Bloqueio”. Até agora, todos os objetivos planejados foram alcançados”, disse, acrescentando que as forças turcas destruíram “esconderijos, bunkers, cavernas, túneis, armazéns de munições e centros de comando terrorista”.
Ele também afirmou que o Exército turco “continuará a agir com determinação para salvar o país e a nação do flagelo terrorista que afeta o país por 40 anos” e enfatizou que as operações “são realizadas com respeito à integridade territorial e direitos soberanos de irmão e amigo Iraque”.
(Com informações da Europa Press)
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