A SCJN ratificou, perante o governo de Colima, a reforma da Lei do Setor Elétrico

A entidade federal e a Cofece apresentaram queixas ao Supremo Tribunal de Justiça da Nação; no entanto, a decisão de 7 de abril criou um precedente a favor das emendas promovidas por López Obrador

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España, Francia, Italia, Grecia y Rumanía, pidieron este miércoles una reforma del mercado eléctrico en la Unión Europea (UE), después de que Alemania, Países Bajos y otros siete países reclamaran lo contrario, en línea con la postura que defiende la Comisión Europea. EFE/LUIS TEJIDO
España, Francia, Italia, Grecia y Rumanía, pidieron este miércoles una reforma del mercado eléctrico en la Unión Europea (UE), después de que Alemania, Países Bajos y otros siete países reclamaran lo contrario, en línea con la postura que defiende la Comisión Europea. EFE/LUIS TEJIDO

A polêmica sobre a reforma da Lei do Setor Elétrico (LIE), promovida pelo executivo federal e aprovada pelo legislativo em 2021, continua a ser discutida, já que agora o Supremo Tribunal de Justiça da Nação (SCJN), ratificou sua posição perante o governo da Colima.

E nesta terça-feira, 19 de abril, o plenário da Corte rejeitou a disputa constitucional promovida pelo estado de Colima contra o decreto que modificou várias disposições do LIE, isto atualizando a causa de inadequação relativa à falta de interesse legítimo.

Segundo o SCJN, essa determinação leva em conta que “o decreto impugnado não afeta a esfera de competência da entidade atuante, cuja tutela é justamente objeto desse tipo de meios constitucionais de controle”.

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Deve-se notar que a reforma promovida pela administração do presidente Andrés Manuel López Obrador (AMLO) em relação ao LIE, embora o Congresso da União tenha sido aprovado, foi mal recebida pela oposição, de modo que um grupo de senadores, o governo de Colima e o Federal Comissão de Concorrência Econômica (Cofece)) ajuizou ações de inconstitucionalidade perante a mais alta autoridade judicial do México.

De acordo com o processo de revisão da SCJN, a queixa apresentada por Miguel Ángel Osorio Chong (PRI), Miguel Ángel Mancera (PRD) e outros legisladores federais da chamada oposição parlamentar foi abordada pela primeira vez. Para declarar contrária à Constituição Política dos Estados Unidos Mexicanos (CPEUM), esta reforma deve ter oito manifestações contra ela, uma vez que é necessária uma maioria qualificada.

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No resumo da votação de 7 de abril, pode-se ver que os ministros Arturo Zaldivar Lelo de Larrea, Loretta Ortiz Ahlf, Yasmin Esquivel Mossa e Alfredo Gutiérrez Ortiz Mena foram a favor; Luis María Aguilar Morales, Jorge Mario Pardo Rebolledo, Alberto Pérez Dayán, Javier Laynez Potisek, Norma Lucia votaram contra Piña Hernandez, Juan Luis Gonzalez Alcantara Carranca e Ana Margarita Rios Farjat.

Diante desse resultado, as emendas ao LIE são consideradas de acordo com a Constituição e o Estado de Direito promovido pelo governo mexicano, para que futuras reclamações (Colima e Cofece) estejam sujeitas ao precedente gerado em 7 de abril. No entanto, e mesmo que a determinação da Corte seja respeitada, houve manifestações condenando o voto da Câmara da SCJN.

Por exemplo, o Instituto Mexicano de Competitividade AC (Imco) condenou a resolução SCJN sobre o LIE e alertou que isso terá um impacto negativo nas condições econômicas do México, pois eles esperam um ambiente negativo para o investimento estrangeiro no setor.

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Conforme relatado pelo instituto, “os principais perdedores da reforma são as usinas de energia renovável e limpa”, uma vez que a ordem de despacho estipulada pela reforma dá prioridade a novos contratos de cobertura de energia elétrica com compromisso com a entrega física, o que de fato beneficia o CFE, que, de acordo com o A.C.,” operar a partir de combustíveis fósseis.”

E embora seja verdade que parte das centrais geradoras de CFE opera com combustíveis fósseis, é preciso salientar que a Comissão é a produtora de eletricidade com maior contribuição de recursos renováveis.

Nessa perspectiva, deve-se lembrar que os produtores privados produzem 56% do monóxido de carbono do México e 82% de sua eletricidade com gás, o que representa 55% da oferta do mercado. Além disso, apenas 7% de suas contribuições energéticas são feitas a partir de fontes renováveis, como eólica e fotovoltaica, o que é intermitente.

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