A Nova Zelândia anunciou terça-feira a imposição de novas sanções contra 18 bancos e instituições financeiras russas como parte da resposta internacional à invasão “ilegal” da Ucrânia ordenada por Moscou.
“Essas grandes instituições representam aproximadamente 80% do total de ativos bancários da Rússia”, explicou a ministra das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Nanaia Mahuta, em comunicado.
As medidas afetam um total de três instituições financeiras do governo russo, bem como quinze bancos, incluindo aqueles ligados aos oligarcas, militares e responsáveis pela anexação da Crimeia, acrescentou o comunicado oficial.
A lista inclui o Banco Central da Federação Russa, o Banco de Desenvolvimento e Reconstrução do Mar Negro, o Banco de Crédito de Moscou, o Gazprombank, o Fundo Russo de Investimento Direto, o Banco Agrícola da Rússia, o Sberbank, o Banco de Poupança Industrial, entre outros.
A Nova Zelândia já aplica sanções contra 460 indivíduos e entidades da Rússia, incluindo o presidente Vladimir Putin, depois que uma nova lei que permite ao país impor tais medidas direcionadas entrou em vigor em março.
Da mesma forma, esta nação oceânica imporá tarifas de 35 por cento sobre todas as importações da Rússia a partir de 25 de abril e estenderá a proibição de exportações para a Rússia de produtos industriais para esse país.
O Governo da Nova Zelândia também anunciou na semana passada a implantação na Europa de uma aeronave Hercules C-130, 50 soldados e 8 militares que são especialistas em tarefas logísticas para trabalhar no envio e distribuição de ajuda militar à Ucrânia.
A Nova Zelândia, que já forneceu fundos no valor de 30 milhões de dólares neozelandeses (20,5 milhões de dólares americanos ou 18,8 milhões de euros), ofereceu anteriormente assistência de inteligência militar e o envio de material não letal.
O Executivo de Wellington, que apoia o pedido de investigação de supostos crimes de guerra atribuídos à Rússia, também prestou assistência humanitária e um programa de acolhimento temporário para as famílias de ucranianos que vivem no país.
(Com informações da EFE)
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