REDIM: 1 em cada 5 casos de menores desaparecidos ocorre no Edomex

Depois dessa entidade, os estados com maior taxa de desaparecimento de crianças e adolescentes são Tamaulipas e Jalisco

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CIUDAD DE MÉXICO, 13DICIEMBRE2021.- Integrantes de colectivos de familiares de desaparición forzada en Guanajuato realizaron un mitin y una simulación de Fosas  frente a Palacio Nacional con el fin de ser atendidos por Andrés Manuel López Obrador, presidente de México por sus declaraciones en la ONU respecto al tema.
FOTO: ANDREA MURCIA /CUARTOSCURO.COM
CIUDAD DE MÉXICO, 13DICIEMBRE2021.- Integrantes de colectivos de familiares de desaparición forzada en Guanajuato realizaron un mitin y una simulación de Fosas frente a Palacio Nacional con el fin de ser atendidos por Andrés Manuel López Obrador, presidente de México por sus declaraciones en la ONU respecto al tema. FOTO: ANDREA MURCIA /CUARTOSCURO.COM

No geral, sabe-se que hoje, de acordo com as análises realizadas pela Rede pelos Direitos da Criança (REDIM), com dados recentes, pode-se dizer que cada dia 14 pessoas entre 0 e 17 anos são dadas como desaparecidas.

No entanto, de acordo com a coletiva de imprensa emitida em 18 de abril, cada região do país tem suas próprias peculiaridades e formas nas quais os menores desaparecem.

Diante disso, sabe-se que os três estados com maior número de casos são: Tamaulipas, Jalisco e o Estado do México. Neste último, os dados, segundo o diretor da ONG, são alarmantes, uma vez que um em cada cinco casos notificados foi registrado nessa demarcação.

Deve-se notar que este problema não é novo: de acordo com informações publicadas no Relatório sobre Pessoas, Circunstâncias e Outros Dados Relevantes para Compreender o Desaparecimento no Estado do México, 5.537 desapareceram em 2017, 6.464 em 2018, 6.863 em 2019 e 6.087 no ano passado.

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A maioria das vítimas de desaparecimentos no Estado do México são mulheres entre 12 e 17 anos de idade, estudantes e eles ocorrem em plena luz do dia. Das 36.135 pessoas desaparecidas localizadas no Estado do México entre janeiro de 2015 e setembro de 2021, 19.964 (55,2%) eram mulheres.

Ao mesmo tempo, a Rede de Direitos da Criança observou que a violência de gênero, representada no feminicídio e tráfico, ou sequestro, para fins de exploração, exploração sexual ou exploração sexual comercial, tornou-se a principal causa do desaparecimento de meninas e adolescentes nas áreas urbanas do Estado do México.

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Por outro lado, no caso dos outros dois estados com o maior número registrado de crianças e adolescentes desaparecidos, um em cada 10 foi registrado em Tamaulipas (1.704 no total). E 7,5% foram relatados em Jalisco (1.231 casos no total). Quatro em cada dez casos estão concentrados nessas três entidades.

Ressalta-se que a análise surgiu da visita da Comissão contra Desaparecimentos Forçados delegada pela Organização das Nações Unidas diante da crise de desaparecimentos no país.

Dados os dados e informações disponíveis no Registro Nacional de Pessoas Desaparecidas e Não Localizadas, foi revelado que há mais de 16.000 crianças desaparecidas no México.

De acordo com análises realizadas pela ONG, para cada 100 pessoas de 0 a 17 anos localizadas, uma foi encontrada sem vida desde que foi registrada.

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No total, 710 crianças e adolescentes declarados desaparecidos ou não localizados foram encontrados sem vida em 11 de abril de 2022.

“O RNPDNO não fornece informações sobre a situação das pessoas que foram encontradas vivas, embora algumas delas possam ter sofrido violência”, descreve o relatório.

De acordo com os dados consultados, desde o registro (ou seja, desde 1964), 82.328 crianças e adolescentes foram notificados nessa situação e uma em cada cinco dessas pessoas permanece desaparecida ou não localizada até 11 de abril de 2022.

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